segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tempo que passa

Passou o Natal.
Com todas as coisas boas que tem, e também com as hipocrisias que se associam a esta época.
Agora continua tudo com o rabo alçado a pensar nas comemorações do fim do ano.
É uma festa gira mas de uma certa forma por vezes sinto que é uma festa de obrigação, que tem que ser neste dia com um ponto alto á meia noite.
Já tive anos que fui a festas e anos em que nada festejei.
E resultado da minha vivencia chego a uma conclusão, não é a data que importa mas sim as companhias que se tem para festejar e função das boas companhias a data é o menos importante.
E tenho outra particularidade, como não sou de espírito de carneirada gosto muito mais de festas que não teem a ver com datas, daquelas universais, mas sim com a companhia ou então alguma data que marque apenas e só para os presentes na festa.
Por isso não sei se festejarei na passagem do ano, mas tenho a certeza absoluta que nos momentos certos vou festejar e bem…

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias

Por esta altura muita gente pensa no espírito natalício e em prendas e doces.
Eu nesta época gosto sempre de tirar uns dias de férias e de ir mudar de ares sem ver as pessoas que vejo todos os dias de volta das compras e dos doces.
Assim vou até ao Principado de Andorra comprar tabaco (que é muito mais barato lá) para uns 6 meses e aproveito para comprar mais umas coisitas para mim.
Uns CDs de musica alguns filmes que me agradem e umas roupitas de marca que me agradem a uns preços bem mais agradáveis.
Dou tambem umas voltitas pelos Pirinéus que é uma zona que me fascina quer seja de verão quer seja de inverno.
Por isso amanhã vou partir e volto ao trabalho a 23 que é uma altura em que o pessoal ou já foi de férias ou já comprou as prendas todas.
Divirtam-se por cá que eu vou tentar fazer o mesmo por lá.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Minuta de auto

VISTORIA PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE UTILIZAÇÃO A UM BEIJO

PROCESSO Nº 1/BEI/10


AUTO DE VISTORIA


Aos ___ dias do mês de ________ do ano de Dois mil e _____, o perito José Pedro Domingues Cruz, Engenheiro Civil, nomeado pela Câmara Municipal deste Concelho do _______, procedeu à vistoria final a um beijo situado na boca da requerente, ____________, para efeitos de concessão de licença de utilização, sendo do seguinte parecer:

1.       O beijo que se realizou a coberto da licença municipal de construção inicial nº 001/BEI/10 de _________, conforme processo de obras nº 01/BEI/10, de ________ compõe-se de, uns lábios muito doces e uma língua ágil e deliciosa.
2.       Está tudo conforme telas finais e projecto aprovado, pelo que a Comissão não vê inconveniente no deferimento já que satisfaz todos os requisitos necessários para ser considerado um BEIJO. A licença de utilização poderá ser concedida depois de deferida superiormente a vistoria final, e após liquidação de taxas referentes ao processo.


                                                                O Técnico


                             José Pedro Domingues Cruz

Eng. Civil

Vício da net

Ao longo do tempo que passa tenho verificado que para mim em certas alturas a net começa a ser um vício, assim parecido com o fumar.

Em anos que lá vão o vício passava pelos chats e pelo Messenger.
Não passava sem ter que conversar ou cativar ou trocar ideias.

Foi algo que me consegui curar, mas depois apareceu outra coisa, as redes sociais onde também andei meio viciado, até que acabei com todas.

Agora foram os blogs, andava sempre a ver se apareciam coisas novas, se haviam comentários para responder.

Então decidi parar uns dias para continuar com conta peso e medida, sem me sentir “obrigado” a tudo responder e comentar, tem que ficar tudo no seu tempo sem exageros.

Não critico quem passa imenso tempo a fazer algo que gosta mas pela minha parte tenho muitos outros interesses e não os quero deixar para trás especialmente a calma música e a leitura concentrada.

Por isso continuarei por aqui mas com uma dedicação temporal menor mas com um enorme prazer na mesma.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Contrato recebido em 2006, nunca aplicado, mas que me deu vontade de partilhar

CONTRATO DE ESCRAVIDÃO
VOLUNTÁRIA

Registro Número

________________________________________




Eu, Izabel declaro que, oficialmente, torno-me a partir desta data propriedade do meu Mestre José Pedro, passando a ser propriedade Dele em condição de absoluta submissão, tornando-me sua escrava. Declaro também estar em condições excelentes de saúde mental e física, estando perfeitamente consciente dos atos aqui praticados.
Neste ato, entrego meu corpo, minha mente e minha alma de forma total, completa sem ressalvas. Receberei castigos, humilhações e todo tipo de demonstrações de superioridade de meu Dono que não necessitará lembrar-me da minha condição de escrava. Sou uma escrava e estarei sempre pronta a satisfazer todos desejos de meu Dono. As cláusulas abaixo regem as condições a que, voluntariamente me submeto.
I. Confiarei totalmente em meu Dono e cumprirei todas as Suas vontades que, passarão a ser também, minhas vontades; não terei nenhum direito sobre o meu corpo.
II. Deverei viver para servi-Lo.
III. Na Sua presença estarei sempre nua.
IV. Sempre que for desejo de meu Dono, serei identificada como sua escrava.
V. Meu Dono é quem definirá as roupas que poderei usar, quando e onde.
VI. Terei orgulho de ser escrava de meu Dono, honrando Seu nome e autoridade.
VII. Aceitarei meu Dono como proprietário, podendo Ele fazer o que quiser comigo, sem limites e nem restrições.
VIII. Aceitarei ficar amarrada, usar acessórios, no momento, e no local em que Ele desejar.
IX. Aceitarei qualquer tipo de castigo e humilhações impostos pelo meu Dono, seja para o prazer Dele; seja para aprimorar a minha domesticação; ou ainda por alguma falha por mim cometida.
X. Manterei permanentemente o meu Mestre informado dos meus pensamentos sexuais.
XI. Meu Dono tem toda a liberdade e o direito de me castigar com palmadas; posições e o que mais Ele desejar.
XII. Passarei por um período de adestramento ou domesticação, necessário para me tornar uma cadelinha submissa, servil e obediente , ao gosto de meu Dono.
XIII. Jamais cruzarei as pernas na presença do meu Dono.
XIV. Jamais fecharei totalmente a boca na presença do meu Dono.
XV. Serei sempre paciente, alegre e amorosa evitando displicência, fraqueza e covardia.
XVII. Nunca discordarei de meu Dono.
XVIII. Farei serviços domésticos de qualquer espécie sem remuneração ou recompensa.
XIX. Fico totalmente disponível e à mercê de meu Dono para realizar todas e quaisquer desejos que Ele tenha.
XX. Não esquecerei jamais, que meu dever principal é o de proporcionar distração e prazer para meu Dono, sendo-lhe totalmente submissa e fiel.
XXI. Sempre estarei disponível e nunca direi não.
XXII. Jamais terei orgasmo sem a autorização de meu Dono e só me masturbarei quando Ele me ordenar.
XXIII. Diante dele, ficarei de cabeça baixa e jamais falarei em tom alto. Ao meu Dono chamarei "Senhor", "Mestre", "Pai" ou "Dono".
XXIV. Aceito que Ele se dirija à mim como desejar, podendo me chamar de puta, vagabunda, cadela ou como bem Lhe convier.
XXV. Se for do desejo de meu Dono, me comportarei como Seu bichinho de estimação, seja qual for o animalzinho que Ele escolha.
XXVI. Ao encontrar-me com Ele sempre me ajoelharei e beijarei suas mãos
XXVII. Não há parte do meu corpo que não possa ser penetrada por meu Dono.
XXVIII. Quando distante, nada farei que desagrade meu Dono e pensarei constantemente Nele.
XXIX. Não terei qualquer segredo para com o meu Dono.
XXX. Estarei à disposição do meu Dono 24 horas por dia, 7 dias por semana.
XXXI. Este contrato poderá ser alterado em comum acordo ou apenas por meu Dono, sendo que, sempre a minha opinião será mera liberalidade Dele.
XXXII. A validade deste contrato é o tempo que meu Dono julgar necessário ou, enquanto Ele julgar que sou digna de pertencer-Lhe.
Não há disposição em contrário e o contrato passa a valer a partir de 07/03/2006. As partes estão de pleno e irrevogável acordo. Não existem dúvidas de qualquer natureza sobre cada uma das cláusulas acima.
Este contrato de submissão voluntária está devidamente registrado em Tabelionato Público.

Assinam as partes
Proprietário
Sr. José Pedro
Escrava
Izabel

Eu, O Carcereiro, registrei e dou como
verdadeiro este Contrato.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Pintura da Pintora (1)

Sílvia é uma pintora, pintora de coração pois ainda não o consegue ser a tempo inteiro porque o mercado assim não o permite.

O viver da pintura é o maior desejo da Sílvia para se dedicar completamente ao que gosta e lhe dá um enorme prazer.

O estúdio da Sílvia já foi feito a pensar no futuro, é no sótão da sua casa um espaço amplo com cerca de 36 metros quadrados, um pavimento em madeira de tábua corrida, bem iluminado por amplas janelas bem colocadas na cobertura que permitem que bata sempre o sol no seu movimento diário.

A nossa Sílvia tem um trabalho para que começar que lhe foi encomendado, está entusiasmada pois é uma tela grande, com 2 por 3 metros, com esse espaço vai poder dar asas á sua criatividade sem limitações de espaço.

É de manhã, Sílvia chega ao estúdio preparada para começar, trás vestido o seu fato-macaco branco, imagem de marca e acessório fundamental para trabalhar, vem com o cabelo apanhado e um brilho no olhar.

Sílvia olha para a tela pensando por onde irá começar, tem um ar pensativo, vê a tela de perto, afasta-se, muda a posição da tela por causa da luz, volta a coloca-la no mesmo local, até que pára.

Pega num pincel largo e faz uns traços na tela, a Sílvia, pára e olha para eles. De repente passa um dedo na tinta e passa a mão na tela. Afasta-se vê o efeito e sorri, passa pela mente da Sílvia uma ideia, e se a tela fosse pintada directamente pelo corpo? Numa amalgama de formas e cores?

Se melhor o pensa Sílvia melhor o faz, de um modo que se pode quase considerar como sensual Sílvia descalça-se e começa a tirar o fato-macaco, desapertando primeiro os botões, um a um, desnuda a seguir os ombros deixando á mostra uma lingerie vermelha, enquanto o fato vai descendo vão ficando á mostra as formas curvilíneas realçadas pela cor e forma da lingerie.

Se alguém estivesse a ver poderia imaginar que se tratava de um baile sensual a forma como as roupas iam sendo tiradas conjugado com a forma perfeita dos seios e do resto do corpo. Sílvia já está só de lingerie, começando a tirar o soutien, no momento em que o tira os seios libertos saltam pujantes para a frente sentindo a sua liberdade, em movimentos suaves acaba de se despir ficando um pouco parada a desfrutar desta liberdade de estar sem roupas.

As tintas são então espalhadas no chão numa mistura de cores, e a essa panóplia de cores junta-se o aroma dos óleos conjugado com o cheiro da madeira do chão, para um nariz mais apurado poder-se-ia eventualmente sentir o odor da própria Sílvia.

Sílvia esfrega-se nas tintas em movimentos que poderão ser considerados como sensuais, primeiro de costas, de lado, de bruços e começa a acariciar a tela com o seu corpo, as tintas deixam imagens na tela sentindo-se que a temperatura do corpo de Sílvia é a temperatura ideal para fazer sobressair a cor dos óleos na tela.

Interrompendo este momento de criação e deleite a campainha toca estridentemente.

Sílvia faz uma expressão de desilusão, de enfado mesmo, pára e olhando em redor envolve-se num pano de seda para cobrir o seu corpo e ao mesmo tempo impedir que as tintas sequem no seu corpo.

Aborrecida e ao mesmo tempo determinada dirige-se á porta. Antes de abrir espreita e vê que é uma vizinha do fim da rua, Uma velha a que se poderá mesmo chamar chata que é dona de um gato meio vadio.

Logo que Sílvia abre a porta a D. Efigénia quer de imediato entrar, será correcto fazer aqui um pequeno parêntesis para explicar uma tara da D. Efigénia, que é a fixação que ela tem relativamente ao pelo do seu gato vir a ser usado para o fabrico de pincéis.

- O meu gato onde está? Diz D. Efigénia quase a gritar.
- Tenho a certeza que está aqui você de certeza que o raptou para fazer com ele sabe Deus o quê.

E sempre falando e entrando, D, Efigénia olhava para todo o lado com a cabeça a pensar sem parar, pensava ela esta mulher deve estar possuída pelo Demo no mínimo, quase nua com o corpo cheio de tinta ainda terei que falar com o padre Francisco acerca dela.

Sílvia apenas responde:
- Não tenho cá o seu gato D. Efigénia mas veja tudo à sua vontade apenas agradeço que seja rápida pois tenho trabalho para fazer e não posso estar aqui consigo.

Quase a corre D. Efigénia dá a volta á casa dando a ideia que estará ao mesmo tempo a fazer uma reza qualquer.

Quando D. Efigénia sai Sílvia fecha a porta quase com violência e tirando o manto de seda do corpo volta ao estúdio.

Chuva e calor

Chuva e calor é o que sente hoje temperado com vento
Vento que transporta
Transporta folhas soltas e memórias passadas
Passadas esquecidas, passadas na memória
Memória enorme memória selectiva
Selectiva na escolha
Escolha do que se gosta
Gosta-se do que marca
Marca pela positiva
Positiva no conhecimento
Conhecimento que enriquece
Enriquece o saber
Saber que estou
Estou animado e a sorrir
Sorrir arredonda a face
Face com sorriso e calor
Calor que se refresca com a chuva

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Continuação das memórias

Ontem falei de uma memória quase esquecida que a minha passagem pela baixa fez relembrar.
Mas essa hora e meia fez com que em muito mais coisas pensasse.
E outras memórias aflorassem, memórias agradáveis e que me fizeram ficar a sorrir para mim próprio.
Memórias de passeios agradáveis com alguém que me diz muito, com o descobrir de espaços para se estar, o ver montras e dizer e ouvir, aquilo ficava giro em ti.
As longas conversas que tivemos a caminhar.
As enormes conversas sentados em algum escondido café.
As conversas no Brown’s ao som de um óptimo jazz.
As conversas em calmos jantares no Amo-te Lisboa.
A descoberta de novos espaços como o jantar no Café Buenos Aires ou a Casa do Alentejo.
O deambular pela estação do Rossio em partilha de memórias comuns.
E ao ler o que escrevi parece uma descrição de uma enorme paixão, de um par de enlevados namorados.
Mas nada disso foi.
Ou é.
Neste momento não passa de uma profunda partilha entre um homem e uma mulher que são apenas amigos.
Algo que nunca foi mais do que isso e que poderá ou não vir a ser.
Não interessa fazer futurologia.
Mas tem algo de muito positivo, existe um mútuo conhecimento bastante profundo em quase todos os aspectos e nunca foi toldada a relação nem o conhecimento por direitos ou deveres que poderiam aparecer se a relação fosse outra.
Hoje dia de boas memórias.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Memória quase esquecida

Ontem aconteceu-me uma coisa curiosa, um passear que fez com que uma memória esquecida voltasse.
Por razões que não interessa á memória em causa ontem à noite estive a matar tempo (cerca de hora e meia) na baixa de Lisboa.
Com o carro arrumado nos Restauradores andei a circular pelo Rossio, pela estação dos comboios, subi ao Chiado e voltei a descer.
Ao passar nestes locais muitas memórias de infância e adolescência vieram à cabeça, outros passar, outras coisas feitas, outras actividades e sorrindo fui circulando.
Comparei o como era com o que é agora, o que fazia à trinta anos e o que faço agora por lá.
De volta aos Restauradores estava a comparar uma sede de candidatura à presidência com o que aquilo era á muitos anos, mais propriamente um centro comercial.
Era um centro comercial que eu gostava de frequentar ver as montras comprar eventualmente alguma coisa.
Mas existiu um dia diferente e curiosamente apenas uns meses depois do caso que contei com a dita senhora espanhola.
Não sei se era Outubro ou Novembro só sei que era um dia de semana e que os meus pais tinham ido dar um passeio qualquer pois tenho a certeza que estava sozinho em casa.
Já estava a trabalhar no meu primeiro emprego mas como não tinha jantar em casa decidi ir arejar, meti-me no carro e acabei na avenida da Liberdade, nessa altura até nem era difícil arranjar lugar para o carro sem pagar.
Jantei nem sei onde mas por ali existem muitos locais onde se pode comer e para fazer a digestão fui circulando por ali.
Sem rumo e sem destino acabei por entrar no referido centro comercial e reparei que uma indivídua, da qual já nem me lembro nem da cara nem da forma do corpo, estava a olhar bastante para mim.
Fui retribuindo o olhar e começamos a andar os dois para os mesmos locais e chegámos à fala, seguindo-se o irmos tomar um café mas nem me lembro do local.
A conversa foi rápida pois num dado momento ela disse-me, “porque é que estamos aqui a perder tempo…” e fomos para uma pensão ali perto, não me lembro de qual era, embora ontem tivesse andado por ali mas não me consegui recordar.
Ao lá chegarmos fiquei com a ideia que seria algo corrente ela fazer destas coisas pois a primeira coisa que fez foi ir á casa de banho lavar os dentes com uma escova e pasta que trazia na mala.
Estava frio por isso fomos directos para a cama.
Fiquei com a sensação, isto não na altura mas depois de sair de lá, que o que ela queria mesmo e só era ter o dito “enfiado” nela pois era o que ela levava a que se fizesse não mostrando interesse em absolutamente mais nada.
Valha-me a juventude que dei conta do recado umas três ou quatro vezes…
Por volta das 3 ou 4 da manhã já não conseguiria fazer mais e conversa também não havia e então fiz algo de não bom.
Sei que não foi nada correcto mas que fiz, fiz.
Inventei que ia para o Porto de manhã e que teria que ir a casa mudar de roupa e tomar um banho e que iria fazer isso mas que voltava antes de ir para o comboio.
Saí e sem mesmo ter pago o quarto dei indicações na recepção para a acordarem ás 8 da manhã.
Nunca mais a vi e é algo que raramente me lembro.
Provavelmente por não me orgulhar do que fiz.
Mas fiz e está feito e aqui fica partilhado.