segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tempo que passa

Passou o Natal.
Com todas as coisas boas que tem, e também com as hipocrisias que se associam a esta época.
Agora continua tudo com o rabo alçado a pensar nas comemorações do fim do ano.
É uma festa gira mas de uma certa forma por vezes sinto que é uma festa de obrigação, que tem que ser neste dia com um ponto alto á meia noite.
Já tive anos que fui a festas e anos em que nada festejei.
E resultado da minha vivencia chego a uma conclusão, não é a data que importa mas sim as companhias que se tem para festejar e função das boas companhias a data é o menos importante.
E tenho outra particularidade, como não sou de espírito de carneirada gosto muito mais de festas que não teem a ver com datas, daquelas universais, mas sim com a companhia ou então alguma data que marque apenas e só para os presentes na festa.
Por isso não sei se festejarei na passagem do ano, mas tenho a certeza absoluta que nos momentos certos vou festejar e bem…

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias

Por esta altura muita gente pensa no espírito natalício e em prendas e doces.
Eu nesta época gosto sempre de tirar uns dias de férias e de ir mudar de ares sem ver as pessoas que vejo todos os dias de volta das compras e dos doces.
Assim vou até ao Principado de Andorra comprar tabaco (que é muito mais barato lá) para uns 6 meses e aproveito para comprar mais umas coisitas para mim.
Uns CDs de musica alguns filmes que me agradem e umas roupitas de marca que me agradem a uns preços bem mais agradáveis.
Dou tambem umas voltitas pelos Pirinéus que é uma zona que me fascina quer seja de verão quer seja de inverno.
Por isso amanhã vou partir e volto ao trabalho a 23 que é uma altura em que o pessoal ou já foi de férias ou já comprou as prendas todas.
Divirtam-se por cá que eu vou tentar fazer o mesmo por lá.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Minuta de auto

VISTORIA PARA CONCESSÃO DE LICENÇA DE UTILIZAÇÃO A UM BEIJO

PROCESSO Nº 1/BEI/10


AUTO DE VISTORIA


Aos ___ dias do mês de ________ do ano de Dois mil e _____, o perito José Pedro Domingues Cruz, Engenheiro Civil, nomeado pela Câmara Municipal deste Concelho do _______, procedeu à vistoria final a um beijo situado na boca da requerente, ____________, para efeitos de concessão de licença de utilização, sendo do seguinte parecer:

1.       O beijo que se realizou a coberto da licença municipal de construção inicial nº 001/BEI/10 de _________, conforme processo de obras nº 01/BEI/10, de ________ compõe-se de, uns lábios muito doces e uma língua ágil e deliciosa.
2.       Está tudo conforme telas finais e projecto aprovado, pelo que a Comissão não vê inconveniente no deferimento já que satisfaz todos os requisitos necessários para ser considerado um BEIJO. A licença de utilização poderá ser concedida depois de deferida superiormente a vistoria final, e após liquidação de taxas referentes ao processo.


                                                                O Técnico


                             José Pedro Domingues Cruz

Eng. Civil

Vício da net

Ao longo do tempo que passa tenho verificado que para mim em certas alturas a net começa a ser um vício, assim parecido com o fumar.

Em anos que lá vão o vício passava pelos chats e pelo Messenger.
Não passava sem ter que conversar ou cativar ou trocar ideias.

Foi algo que me consegui curar, mas depois apareceu outra coisa, as redes sociais onde também andei meio viciado, até que acabei com todas.

Agora foram os blogs, andava sempre a ver se apareciam coisas novas, se haviam comentários para responder.

Então decidi parar uns dias para continuar com conta peso e medida, sem me sentir “obrigado” a tudo responder e comentar, tem que ficar tudo no seu tempo sem exageros.

Não critico quem passa imenso tempo a fazer algo que gosta mas pela minha parte tenho muitos outros interesses e não os quero deixar para trás especialmente a calma música e a leitura concentrada.

Por isso continuarei por aqui mas com uma dedicação temporal menor mas com um enorme prazer na mesma.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Contrato recebido em 2006, nunca aplicado, mas que me deu vontade de partilhar

CONTRATO DE ESCRAVIDÃO
VOLUNTÁRIA

Registro Número

________________________________________




Eu, Izabel declaro que, oficialmente, torno-me a partir desta data propriedade do meu Mestre José Pedro, passando a ser propriedade Dele em condição de absoluta submissão, tornando-me sua escrava. Declaro também estar em condições excelentes de saúde mental e física, estando perfeitamente consciente dos atos aqui praticados.
Neste ato, entrego meu corpo, minha mente e minha alma de forma total, completa sem ressalvas. Receberei castigos, humilhações e todo tipo de demonstrações de superioridade de meu Dono que não necessitará lembrar-me da minha condição de escrava. Sou uma escrava e estarei sempre pronta a satisfazer todos desejos de meu Dono. As cláusulas abaixo regem as condições a que, voluntariamente me submeto.
I. Confiarei totalmente em meu Dono e cumprirei todas as Suas vontades que, passarão a ser também, minhas vontades; não terei nenhum direito sobre o meu corpo.
II. Deverei viver para servi-Lo.
III. Na Sua presença estarei sempre nua.
IV. Sempre que for desejo de meu Dono, serei identificada como sua escrava.
V. Meu Dono é quem definirá as roupas que poderei usar, quando e onde.
VI. Terei orgulho de ser escrava de meu Dono, honrando Seu nome e autoridade.
VII. Aceitarei meu Dono como proprietário, podendo Ele fazer o que quiser comigo, sem limites e nem restrições.
VIII. Aceitarei ficar amarrada, usar acessórios, no momento, e no local em que Ele desejar.
IX. Aceitarei qualquer tipo de castigo e humilhações impostos pelo meu Dono, seja para o prazer Dele; seja para aprimorar a minha domesticação; ou ainda por alguma falha por mim cometida.
X. Manterei permanentemente o meu Mestre informado dos meus pensamentos sexuais.
XI. Meu Dono tem toda a liberdade e o direito de me castigar com palmadas; posições e o que mais Ele desejar.
XII. Passarei por um período de adestramento ou domesticação, necessário para me tornar uma cadelinha submissa, servil e obediente , ao gosto de meu Dono.
XIII. Jamais cruzarei as pernas na presença do meu Dono.
XIV. Jamais fecharei totalmente a boca na presença do meu Dono.
XV. Serei sempre paciente, alegre e amorosa evitando displicência, fraqueza e covardia.
XVII. Nunca discordarei de meu Dono.
XVIII. Farei serviços domésticos de qualquer espécie sem remuneração ou recompensa.
XIX. Fico totalmente disponível e à mercê de meu Dono para realizar todas e quaisquer desejos que Ele tenha.
XX. Não esquecerei jamais, que meu dever principal é o de proporcionar distração e prazer para meu Dono, sendo-lhe totalmente submissa e fiel.
XXI. Sempre estarei disponível e nunca direi não.
XXII. Jamais terei orgasmo sem a autorização de meu Dono e só me masturbarei quando Ele me ordenar.
XXIII. Diante dele, ficarei de cabeça baixa e jamais falarei em tom alto. Ao meu Dono chamarei "Senhor", "Mestre", "Pai" ou "Dono".
XXIV. Aceito que Ele se dirija à mim como desejar, podendo me chamar de puta, vagabunda, cadela ou como bem Lhe convier.
XXV. Se for do desejo de meu Dono, me comportarei como Seu bichinho de estimação, seja qual for o animalzinho que Ele escolha.
XXVI. Ao encontrar-me com Ele sempre me ajoelharei e beijarei suas mãos
XXVII. Não há parte do meu corpo que não possa ser penetrada por meu Dono.
XXVIII. Quando distante, nada farei que desagrade meu Dono e pensarei constantemente Nele.
XXIX. Não terei qualquer segredo para com o meu Dono.
XXX. Estarei à disposição do meu Dono 24 horas por dia, 7 dias por semana.
XXXI. Este contrato poderá ser alterado em comum acordo ou apenas por meu Dono, sendo que, sempre a minha opinião será mera liberalidade Dele.
XXXII. A validade deste contrato é o tempo que meu Dono julgar necessário ou, enquanto Ele julgar que sou digna de pertencer-Lhe.
Não há disposição em contrário e o contrato passa a valer a partir de 07/03/2006. As partes estão de pleno e irrevogável acordo. Não existem dúvidas de qualquer natureza sobre cada uma das cláusulas acima.
Este contrato de submissão voluntária está devidamente registrado em Tabelionato Público.

Assinam as partes
Proprietário
Sr. José Pedro
Escrava
Izabel

Eu, O Carcereiro, registrei e dou como
verdadeiro este Contrato.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A Pintura da Pintora (1)

Sílvia é uma pintora, pintora de coração pois ainda não o consegue ser a tempo inteiro porque o mercado assim não o permite.

O viver da pintura é o maior desejo da Sílvia para se dedicar completamente ao que gosta e lhe dá um enorme prazer.

O estúdio da Sílvia já foi feito a pensar no futuro, é no sótão da sua casa um espaço amplo com cerca de 36 metros quadrados, um pavimento em madeira de tábua corrida, bem iluminado por amplas janelas bem colocadas na cobertura que permitem que bata sempre o sol no seu movimento diário.

A nossa Sílvia tem um trabalho para que começar que lhe foi encomendado, está entusiasmada pois é uma tela grande, com 2 por 3 metros, com esse espaço vai poder dar asas á sua criatividade sem limitações de espaço.

É de manhã, Sílvia chega ao estúdio preparada para começar, trás vestido o seu fato-macaco branco, imagem de marca e acessório fundamental para trabalhar, vem com o cabelo apanhado e um brilho no olhar.

Sílvia olha para a tela pensando por onde irá começar, tem um ar pensativo, vê a tela de perto, afasta-se, muda a posição da tela por causa da luz, volta a coloca-la no mesmo local, até que pára.

Pega num pincel largo e faz uns traços na tela, a Sílvia, pára e olha para eles. De repente passa um dedo na tinta e passa a mão na tela. Afasta-se vê o efeito e sorri, passa pela mente da Sílvia uma ideia, e se a tela fosse pintada directamente pelo corpo? Numa amalgama de formas e cores?

Se melhor o pensa Sílvia melhor o faz, de um modo que se pode quase considerar como sensual Sílvia descalça-se e começa a tirar o fato-macaco, desapertando primeiro os botões, um a um, desnuda a seguir os ombros deixando á mostra uma lingerie vermelha, enquanto o fato vai descendo vão ficando á mostra as formas curvilíneas realçadas pela cor e forma da lingerie.

Se alguém estivesse a ver poderia imaginar que se tratava de um baile sensual a forma como as roupas iam sendo tiradas conjugado com a forma perfeita dos seios e do resto do corpo. Sílvia já está só de lingerie, começando a tirar o soutien, no momento em que o tira os seios libertos saltam pujantes para a frente sentindo a sua liberdade, em movimentos suaves acaba de se despir ficando um pouco parada a desfrutar desta liberdade de estar sem roupas.

As tintas são então espalhadas no chão numa mistura de cores, e a essa panóplia de cores junta-se o aroma dos óleos conjugado com o cheiro da madeira do chão, para um nariz mais apurado poder-se-ia eventualmente sentir o odor da própria Sílvia.

Sílvia esfrega-se nas tintas em movimentos que poderão ser considerados como sensuais, primeiro de costas, de lado, de bruços e começa a acariciar a tela com o seu corpo, as tintas deixam imagens na tela sentindo-se que a temperatura do corpo de Sílvia é a temperatura ideal para fazer sobressair a cor dos óleos na tela.

Interrompendo este momento de criação e deleite a campainha toca estridentemente.

Sílvia faz uma expressão de desilusão, de enfado mesmo, pára e olhando em redor envolve-se num pano de seda para cobrir o seu corpo e ao mesmo tempo impedir que as tintas sequem no seu corpo.

Aborrecida e ao mesmo tempo determinada dirige-se á porta. Antes de abrir espreita e vê que é uma vizinha do fim da rua, Uma velha a que se poderá mesmo chamar chata que é dona de um gato meio vadio.

Logo que Sílvia abre a porta a D. Efigénia quer de imediato entrar, será correcto fazer aqui um pequeno parêntesis para explicar uma tara da D. Efigénia, que é a fixação que ela tem relativamente ao pelo do seu gato vir a ser usado para o fabrico de pincéis.

- O meu gato onde está? Diz D. Efigénia quase a gritar.
- Tenho a certeza que está aqui você de certeza que o raptou para fazer com ele sabe Deus o quê.

E sempre falando e entrando, D, Efigénia olhava para todo o lado com a cabeça a pensar sem parar, pensava ela esta mulher deve estar possuída pelo Demo no mínimo, quase nua com o corpo cheio de tinta ainda terei que falar com o padre Francisco acerca dela.

Sílvia apenas responde:
- Não tenho cá o seu gato D. Efigénia mas veja tudo à sua vontade apenas agradeço que seja rápida pois tenho trabalho para fazer e não posso estar aqui consigo.

Quase a corre D. Efigénia dá a volta á casa dando a ideia que estará ao mesmo tempo a fazer uma reza qualquer.

Quando D. Efigénia sai Sílvia fecha a porta quase com violência e tirando o manto de seda do corpo volta ao estúdio.

Chuva e calor

Chuva e calor é o que sente hoje temperado com vento
Vento que transporta
Transporta folhas soltas e memórias passadas
Passadas esquecidas, passadas na memória
Memória enorme memória selectiva
Selectiva na escolha
Escolha do que se gosta
Gosta-se do que marca
Marca pela positiva
Positiva no conhecimento
Conhecimento que enriquece
Enriquece o saber
Saber que estou
Estou animado e a sorrir
Sorrir arredonda a face
Face com sorriso e calor
Calor que se refresca com a chuva

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Continuação das memórias

Ontem falei de uma memória quase esquecida que a minha passagem pela baixa fez relembrar.
Mas essa hora e meia fez com que em muito mais coisas pensasse.
E outras memórias aflorassem, memórias agradáveis e que me fizeram ficar a sorrir para mim próprio.
Memórias de passeios agradáveis com alguém que me diz muito, com o descobrir de espaços para se estar, o ver montras e dizer e ouvir, aquilo ficava giro em ti.
As longas conversas que tivemos a caminhar.
As enormes conversas sentados em algum escondido café.
As conversas no Brown’s ao som de um óptimo jazz.
As conversas em calmos jantares no Amo-te Lisboa.
A descoberta de novos espaços como o jantar no Café Buenos Aires ou a Casa do Alentejo.
O deambular pela estação do Rossio em partilha de memórias comuns.
E ao ler o que escrevi parece uma descrição de uma enorme paixão, de um par de enlevados namorados.
Mas nada disso foi.
Ou é.
Neste momento não passa de uma profunda partilha entre um homem e uma mulher que são apenas amigos.
Algo que nunca foi mais do que isso e que poderá ou não vir a ser.
Não interessa fazer futurologia.
Mas tem algo de muito positivo, existe um mútuo conhecimento bastante profundo em quase todos os aspectos e nunca foi toldada a relação nem o conhecimento por direitos ou deveres que poderiam aparecer se a relação fosse outra.
Hoje dia de boas memórias.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Memória quase esquecida

Ontem aconteceu-me uma coisa curiosa, um passear que fez com que uma memória esquecida voltasse.
Por razões que não interessa á memória em causa ontem à noite estive a matar tempo (cerca de hora e meia) na baixa de Lisboa.
Com o carro arrumado nos Restauradores andei a circular pelo Rossio, pela estação dos comboios, subi ao Chiado e voltei a descer.
Ao passar nestes locais muitas memórias de infância e adolescência vieram à cabeça, outros passar, outras coisas feitas, outras actividades e sorrindo fui circulando.
Comparei o como era com o que é agora, o que fazia à trinta anos e o que faço agora por lá.
De volta aos Restauradores estava a comparar uma sede de candidatura à presidência com o que aquilo era á muitos anos, mais propriamente um centro comercial.
Era um centro comercial que eu gostava de frequentar ver as montras comprar eventualmente alguma coisa.
Mas existiu um dia diferente e curiosamente apenas uns meses depois do caso que contei com a dita senhora espanhola.
Não sei se era Outubro ou Novembro só sei que era um dia de semana e que os meus pais tinham ido dar um passeio qualquer pois tenho a certeza que estava sozinho em casa.
Já estava a trabalhar no meu primeiro emprego mas como não tinha jantar em casa decidi ir arejar, meti-me no carro e acabei na avenida da Liberdade, nessa altura até nem era difícil arranjar lugar para o carro sem pagar.
Jantei nem sei onde mas por ali existem muitos locais onde se pode comer e para fazer a digestão fui circulando por ali.
Sem rumo e sem destino acabei por entrar no referido centro comercial e reparei que uma indivídua, da qual já nem me lembro nem da cara nem da forma do corpo, estava a olhar bastante para mim.
Fui retribuindo o olhar e começamos a andar os dois para os mesmos locais e chegámos à fala, seguindo-se o irmos tomar um café mas nem me lembro do local.
A conversa foi rápida pois num dado momento ela disse-me, “porque é que estamos aqui a perder tempo…” e fomos para uma pensão ali perto, não me lembro de qual era, embora ontem tivesse andado por ali mas não me consegui recordar.
Ao lá chegarmos fiquei com a ideia que seria algo corrente ela fazer destas coisas pois a primeira coisa que fez foi ir á casa de banho lavar os dentes com uma escova e pasta que trazia na mala.
Estava frio por isso fomos directos para a cama.
Fiquei com a sensação, isto não na altura mas depois de sair de lá, que o que ela queria mesmo e só era ter o dito “enfiado” nela pois era o que ela levava a que se fizesse não mostrando interesse em absolutamente mais nada.
Valha-me a juventude que dei conta do recado umas três ou quatro vezes…
Por volta das 3 ou 4 da manhã já não conseguiria fazer mais e conversa também não havia e então fiz algo de não bom.
Sei que não foi nada correcto mas que fiz, fiz.
Inventei que ia para o Porto de manhã e que teria que ir a casa mudar de roupa e tomar um banho e que iria fazer isso mas que voltava antes de ir para o comboio.
Saí e sem mesmo ter pago o quarto dei indicações na recepção para a acordarem ás 8 da manhã.
Nunca mais a vi e é algo que raramente me lembro.
Provavelmente por não me orgulhar do que fiz.
Mas fiz e está feito e aqui fica partilhado.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ditados ou provérbios

Mãos frias amores todos os dias.
Mãos frias, coração quente, amor para sempre.
Mãos quentes amores ausentes.

Dizem que isto é sabedoria popular mas eu tenho que discordar, ora se alguém está perto do chamado amor alguma vez ficará com as mãos frias?
Nem pensar.
Com tantas possibilidades para as mãos aquecer.
E sem ser malicioso.
Basta o estar de mãos dadas para que as mãos aqueçam.
Os ditados populares muitas vezes acertam.
Mas com este eu discordo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Noitada

Noitada tem como definição diversos significados a saber:

O tempo que pode demorar a noite.
Um serão prolongado.
Uma noite passada a trabalhar.
Uma directa.
Um divertimento que pode durar toda a noite ou parte dela.

Mas estas são apenas definições que se podem apanhar num dicionário.

Quando referi que tinha saudades de uma noitada não estava preocupado com o tempo que a noite demora nem estava a pensar em passar uma noite a trabalhar.

Uma noitada para mim implica convívio pela noite fora pois se não fosse de noite seria uma diatada ou uma tardada.

Mas a noite é propícia à aproximação quer seja física quer seja mental.

E o convívio citado tanto pode ser de duas ou de mais pessoas e pode ser concretizado de diversas formas, indo eu descrever as que mais gosto:

- Noitada em grupo com ou sem jantar que se prolonga em conversa interessante á volta de uma mesa de quando em vez regada para molhar a palavra.
- Noitada em grupo com ou sem jantar que se prolonga em dança em bom ambiente em que em vez de palavras trocadas são trocados gestos cúmplices, alegria e boa disposição, de quando em vez palavras trocadas ao ouvido para que possam ser bem ouvidas.
- Noitada a dois com ou sem jantar que se prolonga em conversa interessante á volta de uma mesa de quando em vez regada para molhar a palavra.
- Noitada a dois com ou sem jantar que se prolonga em dança em bom ambiente em que em vez de palavras trocadas são trocados gestos cúmplices, alegria e boa disposição, de quando em vez palavras trocadas ao ouvido para que possam ser bem ouvidas.
- Noitada a dois com ou sem jantar que se prolonga a sós em que nada mais interessa do que o estar e o sentir de uma forma total, completa e intensa.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Temperaturas

Desde Setembro que o meu local de trabalho tem novas instalações, são boas, tenho que admitir bem melhores que as anteriores.
Mas as virtudes das instalações podem ter outros efeitos.
E hoje que está frio lá fora estar aqui num ambiente controlado com uma temperatura de 22º o que me está a provocar é sono.
Não almocei assim muito nem bebi vinho ao almoço.
Mas que me deu um grande ataque de sono deu.
Não me estou a queixar apenas a constatar.
E pronto com estas palavras escritas já despertei um pouco.

Mais uma observação

Isto de se ter que ir à rua fumar é sempre uma maravilhosa oportunidade para se ir observando.
Hoje sem querer observei mais uma colega.
Nada de espampanante como uma que já aqui descrevi mas com um pormenor muito interessante.
Olhando à primeira vista nada de especial.
E passo a descrever começando por cima.
Penteado cuidado, maquilhagem bem feita, eventualmente carregada demais mas sem exageros, um colar bem escolhido, um casaco normal e elegante sem nada de especial, unha bem pintada neste caso em preto, uma pulseira grande mas que fica bem, mas…
Continuando a descer calças de ganga normais e…
Umas botas que à primeira vista nada teriam de especial mas que vendo bem tinham a parte da biqueira com a sola completamente ratada pareciam mesmo que um cão lá teria andado a roer.
Mais um pequeno exemplo em como se pode borrar uma pintura que ao principio até parece interessante.
Sendo mauzinho em que estado estará a roupa que não se vê?
Nem vou especular,
Fico por aqui.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A expressão do sentir

A expressão do sentir é algo que sempre me causou uns certos problemas, pois eu sinto e sei que sinto intensamente mas muitas vezes não o sei ou não o consigo expressar com a mesma intensidade do sentir.
Quero falar mas as palavras não saem ficam presas nalgum local em mim.
Tanta vez quis dizer “querida adoro-te”.
E as palavras não conseguem sair.
Consigo escrever as palavras.
Consigo sentir o sentido das palavras.
Mas no momento não saem as palavras.
Consigo em gestos expressar o que sinto, mas não com palavras.
Também o nome de com quem estou não raramente consigo pronunciar, escrevo mas nunca o digo.
Talvez resultado de sentires anteriores não completos ou também de incertezas quanto ao que a mim me chegava e também de ter ficado magoado com coisas que a mim me foram feitas.
Isto foi vertido para um texto há alguns anos.
Desde então de algum modo evolui mas nem sempre tudo flui naturalmente especialmente ao vivo e a cores.
Muito tempo de condicionamento acaba por fazer efeitos.
E eventualmente também o receio da recusa.
Mas por outro lado em todos os outros temas não existe nada que me faça parar de dizer ou de escrever.
É estranho.
Mas também o partilhar com “estranhos”, e isto apenas em termos de nunca ter falado cara a cara com quem me possa ler, acaba por me fazer sentir mais seguro e capaz de cada vez melhor me expressar pois tudo o que aqui tenho escrito nunca ninguém o soube na totalidade e o mostrar-me deste modo dá uma sensação de liberdade.
Só tenho que agradecer a quem me deu a ideia de criar um blog nesta forma tenho que admitir que faz maravilhas.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O sentir e o concretizar

Com o passar do tempo começamos a reflectir nas relações humanas no que se viveu no que se sentiu e também no que se poderia ter sentido.
Neste momento penso nas pessoas que encontrei e conheci por esta via electrónica, desde chats a msn e outros meios.
Encontram-se pessoas boas, pessoas assim assim e pessoas que não interessam, é mesmo o reflexo da vida real,
Fazemos amizades, entregamo-nos, existe quem a nós se entregue existe de tudo como na vida sem net pois posso dizer que ainda desse tempo sou.
Mas por esta via tenho algo sentido, sinto que em certas situações tudo se torna rápido demais em certas relações.
Quando se começa a sentir uma sintonia de pensamentos de gostos e de sentimentos por vezes parte-se logo para uma concretização sexual entre duas pessoas sem se passar pelo passo de estar de se sentir o gesto, o olhar, a palavra.
No fundo chega-se ao último passo sem que realmente se conheça com quem se está.
A cumplicidade o entender um pensamento apenas com um olhar não acontece.
Tenho amigos/as com quem consigo esta cumplicidade em que um olhar ou uma palavra escrita de uma certa forma me dizem o que é que estarão a sentir e para tal não foi preciso ter havido sexo.
E existem pessoas com quem tive sexo que nunca as conheci nem elas me conheceram a mim.
É tão bom sentir um momento num lugar com alguém que sente como nós sem que mais nada aconteça para alem de uma mão dada ou uma simples carícia.
Mas a voragem dos tempos leva a que muita gente parta para o finalmente para a concretização máxima e absoluta da ligação entre duas pessoas sem se passar pelos passos importantes do sentir.
Por estranho que possa parecer por vezes senti-me como se de um objecto sexual fosse que só servi para esse fim e essa é uma sensação vazia é uma sensação de que somos quase um artefacto podendo muito mais coisas ser sentidas.
Devemos ser intensos sim mas seguindo os passos do sentir.
Pois o passo final é bem mais maravilhoso depois da caminhada.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vontade de ti

Ouvi esta frase à umas bem largas semanas atrás.

Para efeitos desta reflexão não é importante o onde o como nem em que contexto foi, pode ter sido em relação a mim, pode ter sido em relação a qualquer outra pessoa, neste caso não interessa mesmo nada.

Quando ouvi esta frase pela primeira vez imaginei que ela pudesse ter apenas e só uma conotação de cariz sexual e de tal fiquei convencido durante algum tempo.

Mas pensando no assunto ao longo do tempo algo me dizia que não deveria ser o que eu estava a pensar, pois a vontade pode ser de muita coisa.

Só após ter debatido este assunto com alguém que percebe mais do que eu acerca da expressão de sentimentos é que se fez luz na minha mente.

E antes de explicar o significado cabe aqui uma enorme palavra de agradecimento a quem me ajudou a ficar esclarecido, obrigado.

A vontade de alguém é algo muito mais abrangente que o sexo apenas.

Se eu bem entendi é:
Vontade de comunicar
Vontade de saber de como está o/a próximo/a
Vontade de estar junto de
Vontade de ver
Vontade de sentir a presença
Vontade de conversar de viva voz
Vontade de dar a mão
Vontade de dar um abraço
Vontade de dar um beijo

Pode ser mesmo uma vontade de fazer amor mas tem que ser um global de sentimentos e vontades e não apenas uma vontade de um acto só.

Acaba por ser uma expressão que envolve muitos sentimentos e muitos actos mas que em poucas palavras expressa um sentir global.

É bom poder dizer e também muito bom ouvir

E sussurrando remato

Tenho vontade de ti

(destinatária omitida, ainda a processar a quem vou dizer…)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Memórias de uma tarde

Este tempo turvo provoca um devaneio para outras tardes passadas.
Repesco aqui um texto escrito em 2004 na altura dedicado à outra interveniente mas que tenho autorização expressa da visada para publicar:

Foi numa tarde de Agosto, já nem sei o dia mas isso não tem importância, era a segunda vez que ia estar contigo um estar presencial não um estar no sentido bíblico da questão.

Sabia apenas que estaríamos juntos e que conversaríamos o que mais se poderia passar ou não, não me preocupava de modo nenhum.

Encontramo-nos e por fim estavas perto de mim ainda não tinhas comido e fomos a um cafezito onde comestes algo e eu bebi um café, olhava para o teu sorriso e sentia-me muito bem.

Depois fomos até ao jardim não parávamos de falar não sei de que assuntos mas a conversa fluía sem interrupções, por vezes tocava-te ligeiramente com vontade de te abraçar mas dava a ideia que ainda não tinha chegado o momento exacto.

Estávamos sentados num banco junto à relva e a um lago tu dizias que se não estivesses de calças brancas estarias sentada na relva porque razão nem porque clic de um momento para o outro estava abraçado a ti e a beijar-te, um beijo longo e doce que depois se repetiu algumas vezes, senti em mim e em ti a vontade que aquilo se transformasse em algo mais do que um beijo mas não poderia ser ali

Propus irmos para outro lugar e tu aceitastes, a viagem decorreu sem que de tal tenha memória apenas pensava que estava contigo e que o que se iria seguir era a concretização de uma vontade mútua, ao lá chegarmos achei piada em saberes qual era o local e teres um desejo anterior de o conhecer.

Depois de nos indicarem para onde íamos chegamos e subimos tendo tu adorado o espaço. Os beijos começaram a fluir como cascata sem fim começou o reconhecer e o explorar dos corpos, o desejo sentia-se e estava no ar.

Como estava calor decidimos ir tomar um banho quando tiravas as tuas roupas apreciei o teu corpo e a minha vontade de o tocar e explorar aumentou ainda mais

Entrastes primeiro e a água ainda estava meio fria mas quando me encostei a ti não pensei mais na água pensava só em te acariciar em sentir as tuas mãos no meu corpo e naquele momento em que te abaixastes e chupastes o meu sexo na banheira foi divinal

Acabámos o banho e voltámos para o quarto
Falámos e sussurrámos os nossos desejos e vontades
Fomos para aquela cama redonda, as bocas beijavam e as mãos exploravam senti a tua boca no meu sexo e senti o teu sexo na minha boca que delícia
Viestes para cima de mim o meu sexo tocava o teu clítoris acariciávamo-nos sem penetração era intenso o prazer com as mãos sem parar a explorar.
Comecei a sentir o meu sexo a tocar o teu ânus e a entrar devagar era uma sensação maravilhosa o sentir-me apertado e o ver a tua cara de prazer os movimentos aumentaram até gozares ficastes linda quando gozastes.

Depois de um pequeno intervalo continuámos chupastes-me de um modo delicioso que eu adorei, cada vez estava a adorar mais estar contigo até que te penetrei profundamente à canzana davas larga ao teu prazer sempre que eu te tocava no fundo até que atingistes um orgasmo maravilhoso foi uma maravilha sentir o teu gozo no meu sexo continuámos com carícias mútuas e tu cavalgastes em cima de mim e fiquei com uma visão divinal do teu rabo delicioso, foi demais para mim, senti o gozo a chegar sem o conseguir controlar anunciei-o e tu rapidamente te voltastes e gozei tocando o teu clitóris, foi a loucura completa.

Um pouco depois ainda os dois na cama comecei a tocar levemente o teu sexo e o teu clítoris senti que estavas a gostar e continuei dissestes algo que me deu ainda mais vontade de continuar “ fazes melhor que eu” e continuei até sentir o teu gozo na minha mão.

Foi uma tarde deliciosa que terá que ser repetida é uma loucura estar contigo
Quero mais

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Comportamento calmo

Um comentário que recebi neste espaço pergunta se eu sou sempre calmo e se não reajo tipo tempestade e isso fez-me pensar e fazer as palavras fluir.
Basicamente sou uma pessoa de aparência calma sim, sem ter tendência para uma reacção apenas emocional, mas sempre com uma postura o mais calma possível.
Mas o comportamento exterior nada tem a ver com o que se passa cá dentro.
Cá dentro posso estar quase um vulcão.
Mas geralmente mantenho uma aparência calma exterior sem levantar a voz nem tomar atitudes que me façam perder a razão.
Ao longo do tempo fui aprendendo que uma reacção calma faz efeitos muito mais eficientes.
Complementando, uma reacção pensada e depois de serem vistos os prós e os contras é a ideal pois é muito mais fácil atingir o que se pretende.
Mas não sou sempre assim, se me chega a mostarda ao nariz aí saiam da frente, mas não pensem que posso ser agressivo em termos de forma, pois não o serei, mas de uma forma bem calma de aspecto sou sim extremamente acutilante, acertando nos pontos em que possa causar o maior dano possível especialmente em termos morais, um desfazer da estima e dos actos de quem me possa ter provocado.
É coisa que faço poucas vezes mas se mo levam a fazer não paro nem descanso até atingir o que me proponho fazer.
Também tenho um outro tipo de reacção quando não me tocam tão fundo, é o cá calharás, que se resume a ficar com a memória do que se passou e num futuro próximo ou não, pagar através da mesma moeda de um modo calmo.
Para concluir, sendo eu bastante observador, tenho sim prazer em ver o que se passa e ao mesmo tempo quando noto algo que possa não estar tão bem em alguém, gosto de o dizer a essa pessoa e de dar o meu contributo para que as coisas fiquem melhor, não em termos de dizer vai por este ou aquele caminho, mas sim em termos da pessoa entender realmente o que se possa estar a passar com ela.
E assim aqui fica mais um pouco de mim.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Memórias de um tempo passado

Agosto de 1983
Ainda não tinha acabado o curso, acabei em Outubro desse ano, as discussões de trabalhos a tal obrigaram.
Mas tinha começado a trabalhar no dia 1 de Agosto, era um sábado à noite e estava calor, os meus Pais não estavam em casa, estive a ver tv mas fartei-me, não tinha sono.
Resolvi sair, meti-me num autocarro e fui até aos Restauradores, sentei-me na esplanada a beber uma imperial, quando dou por mim vejo uma mulher com cerca de 40 anos a olhar e a sorrir para mim, retribui o sorriso, ela convidou-me para ir para a mesa dela e eu fui.
Começamos a falar, ela era espanhola e ficou meio impressionada quando eu lhe disse (mentira piedosa quase meia verdade) que era engenheiro civil.
Conversa puxa conversa e fomos até ao Ritz Club, era na altura um cabaré à moda antiga, empregados e artistas tudo quase com mais de 60 anos, espectáculo de strip que mais valia a artista ter ficado vestida.
Aí começa ela a fazer-se ao piso e eu a deixar-me ir na onda, abraçou-me, beijou-me, explorou o meu corpo com as suas mãos de um modo provocante e sensual mostrando-se a mim e fazendo-me explorar o corpo dela.
Começou com a história que nos poderíamos ver mais vezes e que eu lhe poderia dar prendas, a minha resposta foi sendo nim e deixar correr o marfim.
O cabaré fechou e saímos, fomos andando abraçados e aos beijos, ela perguntou-me se eu teria algum sítio para onde irmos e eu disse que não, ela também para não se comprometer penso eu afirmou que não tinha.
Continuámos a andar até que chegámos ao adro da igreja de S. Marçal junto ao largo do Rato, não passava ninguém e o sítio era recatado já deveriam ser perto das quatro da manhã e só muito ocasionalmente um carro passava.
Começamos a beijar mais e com as mãos a percorrer os corpos sentia-se o desejo dos dois, ela tirou os seios para fora para eu os beijar, eram grandes e rijos, deliciosos passaria uma noite com eles na minha boca.
Ela tirou o meu sexo para fora e acariciou-o de um modo suave e sensual como se o estivesse a conhecer a tomar-lhe o tamanho e a textura, passado um pouco ela levantou a saia , puxou as cuecas para o lado e pediu para eu a penetrar, estava com as mãos pousadas no banco do jardim e dizia “entra cariño”.
Assim o fiz ela estava mesmo com uma vontade igual ou maior que a minha senti-o quando a penetrei parecia quase uma cascata a jorrar de desejo, comecei lentamente estando ela agarrada a um bando e eu de pé, com a força da juventude comecei a acelerar em busca do meu orgasmo, ela pediu para eu parar, parei e saí, com a mão dirigiu o meu sexo para o ânus que eu penetrei lentamente algo de novo para mim, uma revelação ela gemia de prazer e eu estava doido com a novidade, mais alguns movimentos e atingimos o orgasmo
Sentados recuperávamos aos poucos a respiração, acendemos dois cigarros que foram lentamente saboreados enquanto nos olhávamos.
Recomeçamos os beijos e as carícias agora de corpos que já se conheciam, toquei-lhe o sexo com a minha mão, explorei e acariciei aquele poço de prazer, e ao mesmo tempo que lhe beijava os seios provoquei-lhe um orgasmo com a minha mão.
Ela como que para me retribuir, fez-me uma sessão de sexo oral fenomenal, senti coisas que nunca antes havia sentido foi mesmo como ir ao céu e voltar.
Passados alguns minutos seguiu cada um o seu caminho com uma promessa de um futuro encontro que nunca aconteceu.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Defenições com quase 10 séculos

Passeando por páginas de um livro encontrei duas frases escritas no século XI ou XII que não resisto a transcrever pela actualidade das mesmas.
O autor chamava-se André o Capelão e viveu no que actualmente é a França:

- "O amor é uma paixão inata cuja origem radica na percepção da beleza do outro sexo e na obsessão por essa beleza, por cuja causa se deseja, acima de qualquer outra coisa, possuir os abraços do outro e, nestes abraços, cumprir, de comum acordo, todos os mandamentos do amor."

- "Durante séculos, as mulheres têm sido obrigadas ao casamento, como moeda de troca. Sabes? O casamento divulgado raramente costuma durar."


Acho que são umas óptimas palavras para se reflectir...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sorriso de felicidade

O verdadeiro sorriso de felicidade, quando os cantos da boca se deslocam para cima e os olhos se contraem ligeiramente com pequenas rugas nos seus cantos.
Chamam-lhe o sorriso de Duchenne, em honra do cientista que investigou os nervos do rosto.
Já o vi e já o provoquei.
É maravilhoso quando tal se vê e provoca.
Vou fazer tudo para o continuar a ver.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dar e receber

Estas são duas actividades que supostamente deveriam dar prazer tanto a quem dá como a quem recebe.
Existe também uma frase feita que diz que é maior o prazer de dar que o de receber mas esta também se encontra conotada a crenças religiosas.
Mas como é normal neste espaço vou escrever sobre o dar e o receber em termos das minhas sensações e não relativamente às frases feitas.
No inicio da minha vida, miúdo mesmo logicamente que só existia o prazer de receber, a parte do dar era apenas uma obrigação que estava balizada por datas geralmente anos e Natal.
Com o dealbar da adolescência começaram a aparecer as coisas que se davam mas com a intenção de se vir a ter algo em troca não exactamente do mesmo teor mas sim de teores bastante diferentes.
Nem sempre ou melhor quase sempre nunca deu resultados mas naquela altura pensava-se que essa seria a maneira correcta de se atrair alguém ou de levar a que quem tenha recebido a prenda a “fazer” algo que nos poderia agradar.
O tempo foi passando e o dar e o receber passou mais a um ritual do que propriamente um prazer, chegou mesmo a um ponto em que se tornou mais uma obrigação mesmo.
Tirando excepções até há cerca de três ou quatro anos para mim o dar era mesmo obrigação, e o receber era visto de um modo muito egoísta ou seja olhava para o que recebia “per si” e pelo que poderia significar apenas para mim sem ter em conta o que poderia pensar ou sentir a pessoa que me estaria a dar seja o que for.
Aos poucos comecei a mudar, comecei a dar sem ter em conta datas mas apenas o prazer de dar, o ver algo, achar que tem a ver com alguma pessoa e no momento comprar e oferecer, mas sem me preocupar com datas marcadas pelas convenções desta sociedade em que estamos.
E nessas alturas ter também o enorme prazer de ver o efeito em quem se dá.
Esse efeito para mim é ainda superior ao prazer que posso ter quando me oferecem alguma coisa.
Para algumas (muito poucas pessoas) e pelo prazer que elas sentem acabo por cair nas chamadas datas convencionadas mas não exactamente pela data mas sim pelo prazer que sinto ao ver a reacção de quem recebe.
Posso concluir que tenho mais prazer no dar do que no receber mas já vejo o receber de uma forma mais abrangente pois não olho para o “objecto” em si apenas mas para toda a envolvente, ou seja quem oferece e porque oferece aquela determinada coisa.
Mas algo mais aprendi também tanto no dar como no receber pois pode-se dar imensa coisa que não teem que ser objectos físicos, por vezes um gesto, uma palavra, podem ter muito mais significado que qualquer coisa material.
Por isso digo devemos todos dar mas de um modo realmente sentido porque mesmo que seja só no acto de dar recebemos imenso em troca.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Piso molhado

Desde o início da semana, e consequentemente o início da chuva, que quem ande a circular pelas ruas e estradas que nos circundam verifica que o número de toques e acidentes estão a aumentar exponencialmente.

Mas o que vi hoje é que me inspirou a escrever este texto, logo de manhã passei por um acidente que foi praticamente um choque frontal entre duas viaturas numa curva que deve ser feita com a devida precaução.

Sempre que começa a chover é sempre a mesma coisa, toques despistes, sustos e tudo mais.

Eu sei, e tenho que assumir, que dá um certo gozo guiar com uma certa velocidade em piso molhado, é um desafio aliciante, chegar aos limites da estrada e da viatura de um modo muito mais rápido, saber que se tem que estar atento, muito mais atento para se dominar a máquina e as respectivas reacções, dominar, antecipar ou mesmo derrapar de um modo controlado.

Adoro faze-lo mas sempre de um modo em que não esteja ninguém por perto pois se por uma eventualidade fizer uma asneira só eu é que arco com as consequências.

Mas as pessoas que vejo envolvidas em acidentes dá-me a ideia que não saberão bem a diferença entre um piso seco e um piso molhado e julgarão que o molhado é só um efeito e que não altera as condições de aderência.

Mas altera sim e de que maneira e o pior é que não altera do mesmo modo em todos os tipos de piso e é isso que se vê que a maior parte das pessoas não notam.

Nos pisos drenantes das auto estradas quase não há diferença.
Numa estrada normal de alcatrão “escuro” a diferença não é muito grande caso o piso esteja bem molhado, só se torna perigoso quando ainda está húmido.
Se tivermos um alcatrão com uma tonalidade clara é sinal que foi feito com pedras de calcário o que depois de ligeiramente polidas escorregam muito mesmo quando estão secas.
E o piso pior de todos quando chove, o empedrado á portuguesa que geralmente já se encontra bem polido e se por uma eventualidade tiver carris de eléctrico então aí sim é uma delícia para se fazer patinagem artística.

Espero que este pequeno resumo possa ser útil para alguém.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ser sensível

Existe um lugar comum na nossa sociedade que diz que as mulheres podem e devem chorar sempre que o desejem ou sintam e que os homens nunca devem chorar pelo menos quando estiver mais alguem presente.
Durante muito tempo não questionei este dogma mas aos poucos perguntei-me, porque é que tem que ser assim?
Não há razão nenhuma para tal, o chorar para um homem, que eu saiba, não é uma manifestação exterior de uma qualquer tendencia desviante ou mesmo sexual.
Mas se calhar para certas mentes ditas iluminadas pode ser uma demonstração de fraqueza o demonstrar um sentimento e para essas mentes apenas se poderá admitir a fraqueza numa mulher.
Esquecem-se que existem mulheres muito mais fortes que os homens e não por chorarem que ficam mais fracas, se calhar exactamente ao contrário.
Mas voltando ao início porque não chorar?
Eu, ao longo dos anos aprendi a chorar e posso dizer que faz muito bem chorar quando necessitamos, seja por algo da nossa vida que nos toca, seja até por um filme que estejamos a ver ou um livro que possamos estar a ler.
Somos muito mais nós se expressarmos livremente o que sentimos em vez de o reprimirmos.
Por isso que se dane a opinião publica generalizada eu sempre que tiver vontade vou chorar e não é por isso que serei menos pessoa ou menos homem, serei sim alguem bem mais liberto e de cabeça bem levantada.

Corrupção

Este é um tema que se está a tornar recorrente nas notícias do nosso país, mas não foram as notícias que me fizeram começar este escrito.

No local onde trabalho existe muita gente e muitas atribuições, e entre as diversas atribuições existem pessoas que andam na rua para fazerem a verificação de actos ilegais bem como a conformidade dos actos autorizados relativamente a eventuais autorizações emitidas.

É um segredo de polichinelo que existem elementos neste sector que recebem as chamadas “luvas” para fecharem os “olhos” a certas situações.

Mas finalmente na passada sexta-feira um foi apanhado com a “boca na botija” numa operação preparada pelas chamadas forças da ordem.

Espero que agora comece a haver uma certa moralização no funcionamento desses serviços.

Mas tudo isto fez-me lembrar episódios do meu passado, a primeira abordagem que tive nesse campo tinha ainda uns verdes 24 anos e foi no meu primeiro emprego. Foi de tal modo que fiquei sem palavras o que acabou por ser a melhor opção, um fingir que não tinha ouvido.

Passados uns quatro anos ainda nesse local vi uma situação que indiciava algo de semelhante e como tinha a ver com o meu trabalho embora não directamente fui tal relatar ao administrador dessa casa pois o dito tinha aspecto de sério. Resultado fui posto numa prateleira porque o dito também comia da panelinha.

Passados vários empregos e passadas várias abordagens e conhecimentos vim trabalhar para o local onde ainda trabalho.

Três anos após aqui estar fui para um sector fazer um trabalho que tinha uma fama dos diabos em que circulariam muitos envelopes por debaixo da mesa.

Descobri muita coisa estranha, fiz muitas propostas de correcção mas tirando a circulação dos envelopes pouca coisa mudou e deixei de fazer esse trabalho o que me diz que a força de certas influencias é mesmo muito grande.

Mas no fim disto tudo existe uma coisa que me faz sorrir, posso entrar seja onde for com a cabeça levantada pois sei que nada devo a ninguém e que não me dobrei aos favores e que o que tenho foi resultado do meu trabalho e nada mais.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conclusão

E ficou assim concluido o capitulo das mulheres que por mim passaram.
Sinto-me aliviado e leve.
Tinha que tudo escrever e de uma certa forma divulgar, assim fica publico e se encontrar alguem que queira saber o meu passado está aqui todo.
Não existem omissões por simpatia ou mero esquecimento na hora.
Eu mesmo para tudo isto redigir tive que ir tomando notas para ter a certeza que não me esquecia de ninguem.
Pois tudo o que aqui está descrito passou-se num periodo de oito anos.
E como é que estou agora?
Estou bem sem casos, com amizades que o são apenas e sem nada procurar.
Não virei monge tambem mas existem muitas coisas que dão prazer sentir para alem do sexo.
Este deixou de ser um leit-motiv para mim mas apenas algo que terá sempre que ser uma consequencia e nunca um objectivo.
Vou continuar a escrever sem me preocupar com a regularidade mas apenas brincando com as palavras sempre que tal me dê prazer.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

31. EKQE

Um caso em que parecia uma coisa e depois revelou-se algo de completamente diferente.
Uma troca de palavras curiosa num chat que era apenas curiosa.
Um passar para troca de mails apenas pela vontade de trocar palavras.
Evolução lenta mas interessante em que da minha parte nada escondi.
Resumi o meu passado e frisei com todas as letras que embora fosse agradável estarmos juntos, mesmo antes de algo físico acontecer que não me iria de modo nenhum envolver-me emocionalmente até porque não estava preparado para tal.
Nada aconteceu sem que ela me dissesse que percebia e estava de acordo.
Nunca terei sido tão aberto com qualquer uma das mulheres que por mim passaram.
Atingimos a parte física que posso dizer que foi maravilhosa em muitos pormenores e momentos.
Mas depois de ter posto todas as cartas na mesa e de ter explicado a minha postura e para alem disso ela dizer que percebia e assumia pôs um ponto final com a justificação que eu era apenas um predador e que nada sentia por ela e que só queria ir com ela para a cama.
Tudo o que eu teria dito antes de uma forma diferente e eventualmente não tão duro e que ela aceitou.
Logicamente que terminou.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

30. DKOE

Algo de diferente, casada e dona de casa algo que eu achava que em pessoas da minha idade já não acontecesse.
Como normal nestes meus conhecimentos apareceu-me via net.
Foi um conhecimento demorado em que aos poucos se ia conhecendo mas notando eu que seria alguém limitada em termos de disponibilidade de tempo.
Embora não trabalhe e seja apenas dona de casa ou está muito controlada ou considera-se como tal.
Mas adiante, tivemos alguns encontros digamos soft em que apenas se conversava mas aos poucos a relação foi evoluindo.
E encontrei uma mulher que quando se liberta é fogo em estado puro, deve ter estado adormecida durante muito tempo.
Assim de uma certa forma voltei aos meus tempos de juventude em que qualquer lugar servia para deixar o desejo libertar-se, nunca pensei voltar a faze-lo no carro nem faze-lo como fiz.
Por causa do chamado controle acabou ela passou a ter mais medos.
Falamos de quando em vez recordando mas foi um bom momento apenas.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

29. BPDG

Um caso dos que eu nunca consegui entender.
Da linha de Sintra casada mas o marido trabalhava fora, professora eventual e de certa forma um bocado ingénua.
No fundo vim a descobrir olhava para mim como se eu pudesse vir a ser o substituto do marido dela, não procurava aventura mas sim uma mera substituição.
Queria atenção e carinho que comigo sublimou na parte sexual.
Mas a experiencia dela era quase inexistente para alem do beijar e do mais que tradicional missionário.
Nunca tinha feito nem sentido sexo oral e achava estranho ao principio o usar-se posições alternativas ao homem por cima e mulher por baixo.
Como seria de esperar acabou e nenhum mais contacto voltou a existir.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

27. JUDFJQH

Um caso mais que curioso este.
Viúva ex-professora que conseguiu uma reforma antecipada em bom tempo e que vive no centro do país.
Conheci-a através de um grupo do MSN.
Umas situações rocambolescas em grupos em que havia uma espécie de luta pelo poder entre duas mulheres em que nem sei porque razão tomei um partido e acabei por conhecer esta.
Fomos trocando muitas palavras e descrições de experiencias mesmo antes de nos conhecermos ao vivo e a cores.
A primeira vez que nos vimos fomos almoçar e depois ao salão erótico de Lisboa mas nada aconteceu conversámos imenso comentamos o “material” que estava exposto e acabou o dia e cada um foi para seu lado.
Umas semanas depois sim voltamo-nos a encontrar e aí sim chegámos aos finalmentes e foi algo de mesmo muito bom com descoberta com prazer com tudo.
Tivemos um segundo encontro onde ela me desvendou o seu secreto desejo, a dupla penetração, algo que acabámos por fazer com a ajuda de um acessório que ela levou.
Ficou no ar a minha participação numa dupla a sério com dois homens mas ou nunca encontrou ninguém ou mudou de ideias.
Por vezes ainda falamos mas não sei se nos voltaremos a ver.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

26. MGFEGKS

Mais um one afternoon stand sem pernas para andar.
Uma viúva da linha que como não poderia deixar de ser foi descoberta na net.
Dava a ideia de ser toda para a frentex avisando-me que não seria nada passiva e sim bastante activa e muito criativa.
Conheci-a pessoalmente num local onde nada poderia acontecer e fiquei curioso em ir mais alem.
Tem gostos musicais interessantes acabou por me dar a conhecer sonoridades que teem a ver comigo.
Mas quando o encontro aconteceu foi o anti clímax.
Foi em casa dela, mas estávamos sempre a ser interrompidos pelo telefone até que eu lhe pedi para o desligar ou por no silêncio.
Depois foi temos que sair daqui porque se não temos cuidado ainda sujamos alguma coisa…
A seguir foi sem que eu tenha nada de especial feito nem indiciado um dizer aí não que eu não gosto…
Quando não passaria de uma simples carícia.
Resumindo não deu.
Finito.
Ainda falamos ocasionalmente mas creio que só por boa educação de parte a parte.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

28. MQUHNTOI

Mais um one day stand.
Algarvia, casada ex emigrante e uma pessoa que parecia ser solitária.
Começou a provocar-me via SMS incluindo também para alem das palavras fotografias provocantes.
Isto mesmo antes sequer de saber quem eu poderia ser ou mesmo de ter visto alguma foto minha.
Estava, digamos na cara, o que ela pretenderia, alguém que preenchesse uma necessidade que ela tinha com possibilidade ou não de continuar.
Até que nos encontramos e passámos um dia juntos num local do Algarve.
Quente e cheia de vontade ela mas tal como já me tinha acontecido com uma outra pessoa com uma grande dificuldade em chegar ao orgasmo algo que me avisou logo antes de começarmos.
Só o atingiu masturbando-se depois de um largo período de actividade a dois embora eu tenha tentado que o tivesse atingido de uma forma digamos “natural”.
Algo que não teria pernas para andar e que acabou naquele dia.

25. XKUKNTPI

Este é o mais marcante caso que tive que é provável que seja o que venha a ter mais palavras escritas.
Começou por simples conversas via net mas que cada vez dava vontade de saber mais verificava-se que de uma certa forma havia sintonia e bastantes pontos em comum.
Da conversa na net passou-se aos sms e ao falar ao telefone.
Casada como eu também não completa com o casamento como eu.
A primeira vez que nos encontramos estivemos cerca de 8 horas seguidas a conversar sem parar.
O que implica que a atracção não era apenas sexual mas que havia mais do que isso.
Também essa parte se veio a concretizar.
Tenho que confessar de um modo mesmo muito bom para ambas as partes uma conjugação de descoberta de vontade de aprender e de um conhecer mútuo dos corpos e do modo de se ter e dar prazer.
Existiu durante bastante tempo para alem de tudo o mais um espírito de entreajuda em muita coisa que não tinha a ver directamente com a relação em que bastava um precisar de algo o outro tentava fazer.
Foi a terceira pessoa na minha vida em que eu consegui dizer que amava.
Tivemos momentos lindos e deliciosos em todas os modos que se possa imaginar desde o estar apenas o passear o amar, de tudo.
Mas chegamos a um ponto de impasse ao fim de mais de um ano, nem um nem o outro estávamos em condições de dar os passos necessários para passar á fase seguinte não por duvidas de sentimentos mas sim por outras razões que não vale a pena estar a dissecar.
E então arrefeceu e tenho que assumir fui eu quem decidi o fim.
Durante uns tempos estivemos sem trocar palavras.
Actualmente existe uma grande amizade, uma entreajuda ainda mas o resto teve mesmo que acabar completamente.
Quem lê pode pensar será que querem ou queres recomeçar e eu respondo que não faço a mínima ideia e que não penso em tal não quero complicar o que está a ser simples neste momento.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

24. BPDQFLYI

Um caso interessante este, funcionária de uma escola não perto da minha zona em que tudo começou com palavras trocadas e que eu não imaginaria o rumo que iria levar.
Casada também e tal como seria de esperar não satisfeita com o casamento.
Estávamos a uma distância relativamente grande um do outro mas encontramos um local para nos encontrámos a meio caminho dos dois.
A envolvência pelas palavras foi crescendo aos poucos até que nos encontramos.
O primeiro encontro foi fogo mesmo nunca teria imaginado algo assim com alguém que só se conhece por voz e palavras.
Uma entrega que se poderá dizer quase completa nos momentos em que estávamos juntos.
Também assumido por ela foi que estaria apaixonicada (palavras dela) por mim.
Mas ao longo do tempo por iniciativa dela começou a investigar algumas praticas de BDSM, não hardcore mas que lhe davam bastante prazer quando as aplicámos.
Gostava de ser submissa de cumprir ordens fossem lá quais fossem porque acabava por sentir prazer sexual em as cumprir e também prazer quando era castigada quando fazia por não as cumprir para sentir o castigo que pouco mais seria que umas boas palmadas no rabo.
A relação por si acabou mas ficou uma amizade e continuamos a trocar palavras.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Modos de vestir

Um destes dias chamou-me à atenção o calçado de uma “colega” minha.

E começando pelo calçado esta semana uma colega de trabalho chamou-me à atenção pelo tipo de botas que tem usado todos os dias.

Serão algo semelhante a isto.

Este tipo de botas poder-se-á dizer que são elegantes e que teem o seu código de ser usadas.

Mas no caso vertente teem sido usadas com vestidos com saia bem curta em tons escuros complementados com meia preta e com um conjunto de acessórios que poderei descrever como por demais espaventosos que acabam nuns óculos escuros de aros brancos e brincos metálicos com uma dimensão considerável.

Estarei errado ou este não será um trajar mais para “cativar” (que se fosse dito como penso seria para engatar) em contraponto ao vestir num local de trabalho?

E isto não é ser fundamentalista pois adoro ver uma mulher provocante mas acho que cada coisa no seu local.

23. DTLW

O único conhecimento que não aconteceu via net. Mas que indirectamente o foi pois foi-me apresentada por uma amiga da net com a qual nunca nada eu tive.
Tivemos uma relação que se baseava na conversa e no partilhar do dia a dia.
A concretização sexual foi algo que aconteceu muito poucas vezes porque nem havia essa necessidade mas quando acontecia era mesmo muito bom.
Mas é alguém sobre a qual não vou mais nada escrever.
Pois a seguir a uma simples operação para corrigir a cana do nariz acabou por falecer.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

22. NCUQFWPLJ

Um conhecimento ocasional em que a aproximação foi feita por imagens e palavras.
Uma mulher de enorme sensibilidade em todos os aspectos.
Algo que aconteceu com a perfeita consciência das duas partes que duraria o que durasse.
Sem que houvesse cobrança de parte a parte.
Um estar quando poderia ser de parte a parte uma certeza que mais tarde ou mais cedo a simples geografia nos iria separar.
Apenas a vontade de estar quando tal fosse possível e gratificante para as duas partes com descobertas mútuas de novas formas de sentir prazer.
Ficou uma por ela prometida que não aconteceu.
Ela é bissexual assumida e teria prometido “arranjar” uma amiga para vir brincar connosco mas embora quase a acontecer nunca se proporcionou.
Deve ser algo que eu em tempos já sonhei mas que creio que nunca me virá a acontecer.
Vai ficar no limbo dos sonhos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

21. QCXPF

Por uma mera coincidência, mais uma assistente social e de novo do sul do país mas neste caso trabalhava numa instituição pública.
Dado a que na altura eu tinha que me deslocar frequentemente ao Algarve em trabalho o encontro seria inevitável ao vivo depois do conhecimento na net.
Uma figura pequena com um ar frágil até, mas muito complexa em termos mentais com muitas mudanças de estado de espírito, para alem de fumar como uma chaminé mesmo.
Tanto desejava a companhia para não estar só, mas uma companhia não permanente, como desejava apenas o sexo per si.
Devido a essas oscilações de humor tanto a vivencia como o sexo eram sempre diferentes desde o vamos lá estar ou fazer porque sim ao vamos estar e gozar louca e intensamente.
Durou o que durou e ainda falamos de quando em vez, e estando ela agora a trabalhar em Lisboa nunca a vi desde que se mudou para cá.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

20. DGOMF

Mais um que por acaso aconteceu, assistente social numa instituição privada do sul do país, casada com o marido a viver fora do país.
Tal como é recorrente apareceu via net.
Mais um caso em que não se previa que viesse a acontecer fosse o que fosse tendo em conta a distância.
Encontramo-nos umas duas vezes em que nada aconteceu mas achei uma coisa curiosa nunca me deixava pagar nada mesmo quando eu muito insistia.
Até que um dia revelou-se.
Transformou-se numa verdadeira loba qualquer local lhe servia para dar asas á vontade.
Soltou a vontade e o verbo.
Expressava por palavras e gestos tudo o que tinha vontade de fazer fosse o que fosse.
E fazia-o e logicamente eu também.
Mas ao fim de algum tempo comecei a sentir-me gigolô pois ela nada me deixava pagar por isso terminou definitivamente e não se mantém o contacto.

Modas e modos de vestir

Desde Setembro que devido a alterações na estrutura onde eu trabalho que os serviços foram concentrados num único edifício, por causa disso em vez de cerca de 40 pessoas mais ou menos com quem conviveria todos os dias passei a conviver com cerca de 800.

Ao ver assim tanta gente logicamente que se vêem muitos modos de vestir desde o chic, ao pseudo chic, ao “normal”, ao descontraído e até algo que se pode chamar o mau gosto.

Eu não sou nenhum critico de moda que tenha seguidoras para vestirem o que eu diga que está bem ou mal mas tenho o meu sentido estético, ou seja à coisas que eu gosto e coisas que eu não gosto.

Existe aqui uma colega que gosta muito de dar um ar de estar sempre bem vestida com tudo no sítio em termos de peças de roupa e respectivos acessórios. Tenho a dizer que geralmente até tem gosto no modo de vestir embora na minha opinião esteja sempre um pouco “overdressed” para vir trabalhar, mas essa é uma opção que não poderei por em causa.

Mas hoje caiu muitos mas mesmo muitos pontos na minha consideração.

Ora a dita cuja hoje veio com um vestido elegante de manga à cava com uma camisa branca por baixo, até aí tudo correcto, continuando tendo em conta a temperatura do dia veio com meias ou collants de vidro o que está correcto mas ao chegar aos sapatos estragou tudo.

Sapatos de salto alto como se impõe mas para mim horror dos horrores fechados mas com os dedos da frente á mostra, eu gosto desse tipo de sapatos mas com meias???
E com as unhas pintadas mas esbatidas pelas meias?
Para mim a dita borrou a pintura toda.
Pois para mim os detalhes contam mesmo muito.

Passei a olhá-la com outros olhos…

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ficar sem palavras

Por vezes acontecem situações que nos deixam sem palavras.
Existe alguem que ainda não "apareceu" nestes meu relatos com quem eu ainda mantenho contacto, mas que em termos de sentimentos para alem da amizade já nada existe pelo menos da minha parte e julgava eu, da parte dela tambem.
Será de notar que o que aconteceu terminou à cerca de ano e meio embora se tenha mantido um contacto de e apenas amizade.
Hoje no meio de uma conversa de MSN acontece o que vou colocar abaixo:
???? says:
esquece
???? says:
é uma conversa que nao vale a pena estarmos a ter
I say:
sem comentários
I say:
pois pensava que de tudo podíamos falar
???? says:
queres que te diga o que??????
???? says:
que te amo, que preciso de ti, que queria estar contigo?

E o que é que eu posso responder a isto?

19. BNHB

Um caso bem interessante, uma mulher do norte extremo de Portugal que esteve a viver bastantes anos no Canadá antes de voltar.
Estávamos mesmo bem distantes fisicamente mas isso não impediu que nos viéssemos a conhecer a net proporcionou o conhecimento não físico e o resto veio atrás.
Uma das coisas mais interessantes do nosso primeiro encontro (em Coimbra para ser a meio caminho) foi o termos conversado o tempo todo em inglês, ela por hábito dos tempos do Canadá e eu por também gostar de o fazer.
Entrosámos muito bem um com o outro tanto no estar como na parte mais íntima senti nela uma vontade enorme de experimentar vivencias s sensações que ou apenas conhecia de teoria ou que não praticaria à muito foi algo que fizemos mas que nunca comentámos a razão pela qual ela desejava fazer isto ou aquilo.
Os nossos fins de semana foram sempre muito bons mas a distancia é tramada e como nem eu iria para lá nem ela viria para cá terminou.
Ainda fomos falando mas só a componente electrónica não chegava.
Acabou…

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

18. CGOMSNH

Como sempre mais um caso estranho, não que a pessoa fosse estranha mas como em muitas vezes o que leva à relação acaba por ser estranho.
Professora de liceu do centro do país, solteira por opção.
Começamos os contactos como sempre trocando palavras.
Palavras que se foram apimentando aos poucos e que potenciaram a possibilidade de um encontro.
Encontro esse que aconteceu razão pela qual escrevo estas palavras.
Foi mais um encontro em Coimbra, curiosamente tive vários nessa cidade deve ser uma cidade que a tal propicia por causa do Pedro e da Inês.
Foi interessante pois até teve também muita conversa.
Ao principio digamos que recatada mas aos poucos soltou-se e bem.
Mas como seria de esperar tendo em conta a distância nunca teria pernas para andar.
Foi-se mantendo contacto mas ao fim de algum tempo morreu completamente.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

17. BDHPMOUPJ

Uma mulher que muito me marcou e pela positiva, professora e casada à data do nosso conhecimento.
Tal como sempre um conhecimento que começou via net mais precisamente o chat do Sapo.
Como tradicionalmente do chat passa-se para o MSN e mais tarde ou mais cedo para os SMS, mas nunca pensei que passasse de um conhecimento de conversa e de troca de ideias.
Acabamos por nos conhecer pessoalmente mas nem nessa altura se deu clic nenhum foi agradável conversámos bastante mas nada mais.
Aos poucos algo mais foi aparecendo e também com ela comecei a ser mais eu, mais solto e menos rígido, algo que até na forma de vestir se reflectiu.
Até que consumamos o que ambos desejávamos mas foi algo que quando aconteceu levou cinco horas de conversa antes de acontecer e poderei dizer que levou outras cinco a acontecer.
Foram uns meses bem agradáveis em que o que nos motivava era mais do que apenas o sexo mas também o prazer de estarmos um com o outro, mas aos poucos começou a aparecer a não coincidência de horários disponíveis e as pressões de parte a parte para que “o meu horário é que é bom e o teu não” e como acaba por acontecer com dois teimosos tinha que acabar.
Passados uns meses retomámos o contacto que ainda não terminou mas um contacto á distancia apenas de palavras.
Quem sabe não retomaremos algo num futuro indistinto?
Não sei e ela também não mas é sempre uma possibilidade em aberto.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

16. SQVEQOUI

Mais um estranho caso, viúva, acabada de sair de uma relação e bastante carente mas sempre a tentar tal disfarçar, responsável numa empresa de alimentação.
Tanto dizia que queria estar comigo como dizia que não queria mais saber de mim.
Foi assim quando apenas conversávamos.
A primeira vez que nos vimos acabámos na cama.
Não foi nada de transcendente pela parte que me toca mas ela disse que adorou.
Nos entretantos cortou e reatou o contacto duas vezes pois sem quase me conhecer quase que desejava “casar” comigo.
Tivemos mais um encontro, ligeiramente “melhor” mas depois disso existiram mais não sei quantos corta e retoma da parte dela.
De quando em vez falamos mas encontros por mim já foi escrito o ponto final.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

15. BPJIQC

Este foi o caso que mais me marcou pela negativa embora só tenha tido uma verdadeira consciência do facto depois de ter acabado.
Ao princípio nada indicaria que tal pudesse vir a acontecer.
Também a conheci no chat já referido da operadora de telemóveis.
Divorciada, quadro superior de uma multinacional ao princípio denotava alguma instabilidade emocional quando deixava cair a capa de mulher fria calculista e forte.
Curiosamente avisaram-me antes de algo ter acontecido com ela que ela gostava de usar os homens a seu belo prazer tendo-me mesmo sido enviada uma conversa que ela teve com uma outra mulher em que o afirmava mas na altura não liguei.
Foi ela que tomou a iniciativa da relação numa altura em que eu não o esperava, mas desde a “comunicação” até à concretização ainda mediaram uns dois meses.
Para ser sincero estava mesmo motivado para esta relação e ao mesmo tempo entreguei-me com toda a disponibilidade que tinha e mesmo com alguma que não poderia ter tido.
Tudo foi decorrendo de um modo agradável embora só viesse a notar mais tarde que só acontecia fosse o que fosse quando ela queria e não quando eu quisesse.
Mas graças a ela conheci um óptimo hotel em Lisboa que ela nunca me deixou pagar pois dizia que colocava nas despesas de representação dela, tivemos um óptimo fim de semana na Quinta das Lágrimas em Coimbra, estive diversas vezes em casa dela.
Estava mesmo “apanhado” mas ao mesmo tempo sentia uma certa distancia em algumas alturas.
Ela só admitia demonstrações de carinho se estivéssemos completamente sozinhos o que na altura não liguei muito mas que começaram a fazer sentido depois.
Também embora dissesse que sexualmente seria uma mestra na pratica deixava um bocado a desejar pois no fundo só se preocupava mesmo com o prazer dela, mas sempre a afirmar “eu sou uma boa rapariga não sou…”
Ao ter acabado tenho a certeza que fui usado para suprir uma falta que ela poderia ter tido e vim a saber por conhecimentos em comum que depois de mim foram mais alguns usados.
Mas foram usados de uma outra forma que eu não fui, chegaram a ir viver com ela e depois de lá estarem um ou dois meses eram positivamente descartados e postos na rua.
Como eu nunca me predispus a ir viver com ela arranjou uma desculpa esfarrapada para acabar comigo e só depois entendi o atirar em cara de certas coisas.
Ela disse-me quando acabou comigo que teria sido muito bom para mim pois ela é que pagava tudo e que eu de tal me aproveitava, mas eu sempre tentei pagar, agora entendo que estava a ser digamos comprado mas que não correspondi ao que ela esperava.
Uma fase em que me entreguei mas que ao mesmo tempo fui bem usado.
Aprendi bastante.
Soube umas coisas dela no após mas não quero mesmo mais nada saber dela que continue na sua vida e que não me apareça mais á frente.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

14. GCWMRG

O caso que nunca deveria ter acontecido mas que acabou por acontecer porque a curiosidade mútua foi mais forte que a razão.
Ainda somos muito amigos mas creio que mais do que isso nunca mais voltará a acontecer.
Temos uma relação de amizade muito especial, e para alem disso digamos que serei cliente dela.
Mas a relação sexual não correu nada bem.
Certas coisas não podem nem devem passar de certas fronteiras.
Talvez por ter sido por demais planeada não saiu naturalmente por isso existia muita vontade que fosse bom mas o receio de ser menos bom sobrepôs-se.
Acabou essa parte ficou a enorme amizade.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

13. UKWE

Uma coincidência este caso, um encontro depois de muita conversa em que das duas partes nunca se pensou que pudesse algo acontecer.
Solteira, embora tendo já vivido com alguém durante algum tempo, e curiosamente também funcionária de uma universidade mas neste caso longe da minha morada.
Tendo acontecido o que irei descrever abaixo mantém-se uma amizade em que trocamos mails e telefonemas regularmente e para alem disso até fui a um apartamento que ela tem no Algarve para ver uns problemas de infiltrações que ela teve e que acabaram por ficar completamente resolvidos.
Mas os nossos encontros digamos mais íntimos foram completamente loucos, não pelo que terá sido feito porque nada terá sido novidade nem para um nem para o outro mas sim pela envolvência e pelos locais que não sei se seria capaz de os repetir.
Só para dar um exemplo fazer sexo numa varanda de sacada de um primeiro andar em pleno verão no Algarve por volta das 10 e picos da noite com imensa gente a passar na rua a menos de 4 metros de distância.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

12. BPDJQUY

Mais uma mulher casada em que o conhecimento foi feito numa perspectiva diferente, conhecia-a através do contacto de uma amiga colorida minha que estava com vontade de experimentar a menage à trois com uma outra mulher.
Devido a esse facto acabei por a conhecer.
Vim a saber que embora casada tinha uma vida bem activa fora do casamento tanto a solo como em grupo.
Dava a ideia que gostava muito de praticar o acto sexual mas tal como acontece com muitas pessoas numa posição (posição de postura note-se) de faz-se assim porque eu gosto assim e mais nada.
Como seria de esperar ao ser constatado o facto acima referido foi mais um caso que terminou e com quem não existe mais contacto.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

11. MXFMRJH

Um caso digamos que soft que aconteceu pela minha parte por estar a sair de uma relação digamos que para o complicada (vide post sobre BPJIQC).
Funcionária de uma universidade e divorciada.
Muito calma e mimosa, gostava imenso de mimar e ser mimada.
Tudo aconteceu naturalmente sem se prever que poderia acontecer foi num crescendo de vontade de sentir que tudo aconteceu.
Uma boa envolvência mas aos poucos a vontade pela parte dela de ter mais e mais, ou seja de ter o que eu não lhe poderia dar na altura.
Primeiro de uma forma aberta de o expressar e depois ao ver que não atingiria esse desiderato por essa via tentou a conquista sexual ou seja tentando aliciar-me com certos prazeres não correntes para ver se me “amarrava”.
Acabou por terminar suavemente como começou.
Ainda vamos trocando mails sem regularidade mas com prazer na escrita.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

10. BNLGJ

Mais um caso que eu reputo de estranho.
Professora primária do centro do país em segundo casamento que pelas informações que me deu estaria num fim anunciado mas que não percebi a razão pela qual não estava mesmo a acabar.
Bastante mesmo bastante insegurança da parte dela em termos de expressão e recepção de sentimentos.
Por outro lado uma enorme vontade de viver o que eu poderei chamar uma ilusão.
Digamos que queria absorver tudo.
Que também era das que queria disponibilidade permanente nas alturas em que lhe apeteceria e poderia.
Também desejava uma dedicação total á distancia quase como se tivesse encontrado uma tábua de salvação e já estava capaz de planear uma vida em comum sem que eu a conhecesse minimamente nem ela a mim.
Não entendo como se pode partir para planos desses com um conhecimento superficial de apenas duas semanas mas ela fez isso.
Estivemos juntos duas vezes e numa delas apenas a tomar um café.
Era demais para a minha compreensão.
E logicamente acabou.
Não tenho contacto actualmente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

9. JBDHJR

Este é o caso mais diferente que me aconteceu.
Brasileira mesmo do Brasil por estranho que possa parecer e não fui ao Brasil.
Conhecimento da net como seria de esperar mas com conversas que se foram arrastando por muito tempo, professora universitária (algo que tive o cuidado de confirmar) e divorciada.
Foi numa altura em que tive webcam (já não tenho á muito tempo) e vi muito dela nessa altura, chegou a propor-me o chamado sexo virtual mas foi algo que nunca me fascinou.
Fazia certas descrições dela que me fizeram assustar quanto a um possível e não provável encontro pois dava a ideia que seria insaciável mesmo…
Acontece que ela veio a Portugal e não deixei passar a situação em branco.
Passámos um fim de semana em Coimbra por várias razões de logística.
Por vezes as vozes são mais do que as nozes, a tal insaciabilidade não foi difícil de satisfazer e acabou por me brindar como umas fotos que ela me pediu para eu lhe tirar também.
Posso dizer que ficou fã.
Durante algum tempo andou a tentar convencer-me ou para eu ir para o Brasil ou para eu lhe arranjar alguma coisa por cá para vir viver comigo.
Para me aliciar ou nessa tentativa propôs as fantasias sexuais que podem excitar o mais comum dos homens desde menages a submissão.
Logicamente que agora só vou sabendo dela em algumas newsletters que vou recebendo da Universidade onde ela trabalha.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Caça e sedução

Certos textos que tenho lido nos blogs que vou seguindo digamos que foram o mote para eu escrever estas palavras.

O homem por natureza histórica deveria ser sempre o caçador, embora existam também muitas caçadoras por aí umas mais evidentes outras um pouco mais discretas.

Mas antes de me desviar de novo volto à caça.

Durante uns anos fui mesmo um caçador poderei até dizer mais fui mesmo um predador, era basicamente o prazer da caça que me motivava, o ver que era capaz de conquistar mais uma desde a mais provável à mais improvável.

Como poderá ser constatado quando chegar ao fim a minha “lista de mulheres” as minhas experiencias não foram assim tão poucas como isso.

Mas acabo por chegar a uma conclusão, a caça e a sedução é algo que não é nada difícil apenas exige um pouco de dedicação e fundamentalmente exige respeito e sinceridade no que se diz e actua.

O que mata um jogo de caça ou sedução é a mentira pois por muito cuidado que se possa ter ela acaba por vir sempre ao de cima.

Mas ao ser fácil a caça e a sedução também me faz chegar a outra conclusão, é que existem muitas mulheres por aí que desejam ser seduzidas e ao dizer isto é no sentido que nem sequer se fazem “difíceis” precisam mesmo de sentir algo que eventualmente à muito não sentiriam e não são digamos esquisitas.

Mas o que me fez mais confusão nas minhas experiencias passadas é o algumas mulheres, na minha opinião, confundirem atracção com amor, pois não entendo como é que se pode dizer que se ama ao fim de se estar com alguém uma ou dias vezes, pois existe ainda tanto para conhecer da outra parte.

Sendo coerente com esta linha de pensamento nos 31 casos descritos que irão sendo publicados apenas em 3 eu disse que amava e quando o disse era real da minha parte e mesmo sem o dizer consegui despertar algo que levou a dizerem que me amavam sem que realmente me conhecessem.

Daí o chegar a uma conclusão baseada na minha experiencia, existem muitas mulheres carentes em que a carência se sobrepõe à racionalidade e correm riscos de serem usadas e exploradas em muitas mais vertentes que apenas a sexual.

Basta um predador com dois dedos de testa que saiba observar.

Esta também foi uma das razões que me levou a entrar na pré reforma de predador.

Mas continuo a observar e quando é caso disso a aconselhar e fico por aqui.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

8. KQDRF

Um conhecimento pela mesma via do anterior e curiosamente esta morava no meio do Alentejo.
Mais nova que eu cerca de 15 anos.
Andava sempre a mudar de número de telemóvel e sempre a provocar via sms.
Tanto provocou que eu decidi que teria que saber se a realidade corresponderia á provocação.
Primeiro apresentou-se como engenheira do ambiente mas depois vim a saber que era técnica ambiental.
Acabou por ser um one day stand pois tendo em conta a distância e o que aconteceu não havia vontade de repetir.
O curioso dela é que devia ter visto muitos filmes pornográficos e tinha muitas ideias para por em prática o problema é que não sabia se gostava do que estava a fazer.
E ao fazer certas coisas verifiquei que estaria a fazer um frete para se comportar como teria visto nos filmes.
Como é lógico começou e acabou.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

7. DGOIXZL

Nem vale a pena dizer onde é que conheci esta senhora.
Mas curiosamente tanto esta com a próxima que irei referir embora da minha parte fosse a net o meio de conhecimento não o foi directamente da parte delas.
Foi através de um chat que existia (não sei se ainda existe) de uma das operadoras de telemóveis em que se poderia aceder via net ou via telemóvel.
Mas voltando à vaca fria.
Era ligeiramente mais velha que eu divorciada e vim a descobrir mais tarde um bocado carente, trabalhava num infantário.
Gostava de praticar sexo mas só tinha uma maneira de atingir o orgasmo algo que me fez imensa confusão, só o atingia masturbando-se durante ou depois do acto.
Tinha também ideias originais para dar prazer foi com ela que aprendi outras aplicações para o chantilly.
Como em muitos outros casos foi algo que morreu por si.
Nunca mais tivemos contacto.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

6. DGFM

Mais um conhecimento da net como todos e mais uma mulher casada e mal casada.
Neste caso funcionária administrativa de uma escola.
Casamento “acabado” mas complicado o sair dele por parte dela.
Conversámos durante algum tempo mas já se sentia no ar que o que se adivinhava era mesmo a relação sexual sem que houvesse a necessidade ser explícito por parte de qualquer um de nós.
Foi um relacionamento que durou algum tempo e que sou muito sincero não sei porque razão acabou como tal pois o contacto embora esporádico tem-se mantido ao longo do tempo.
Era uma mulher que no início tinha uma enorme dificuldade em expressar o prazer que sentia e ainda mais dificuldade em expressar o que desejava fazer ou aprender.
Foram tempos de descoberta e de aprendizagem para ela.
Ao fim de algum tempo já se começou a expressar e aí sim tudo começou a ser bem melhor.
Agora está com um companheiro e tudo indica que está bem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

5 BPDHMGTIWDP

Este foi o primeiro caso em que me senti usado. Para ser absolutamente sincero eu também usei em alguns casos mas tentava que tal não aparecesse de um modo óbvio embora tenha que assumir que numa parte do tempo em que estes acontecimentos tiveram lugar eu não seria mais do que basicamente um mero predador pois digamos que quase tudo o que pudesse vir á rede seria peixe.
Com sempre conhecimento da net.
Viúva embora da minha idade, mais ano menos ano, quadro superior de uma agencia de viagens, conversa agradável momentos bem passados.
Um almoço agora, um café depois tudo muito soft.
Até que se proporcionou um fim de semana juntos.
Foi bom não posso dizer que tenha sido mau mas teve algo que não me agradou mesmo nada e que acabou por fazer com que a relação acabasse.
Sexualmente era como ela queria quando ela queria e mais nada, não havia o que eu acho que deve haver sempre, um desejo de também agradar à outra parte.
Acabou.
Passados uns anos voltamo-nos a encontrar na net e tivemos uma conversa cordial.
A partir daí manteve-se o silêncio.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

4. BPDFJRH

Este foi um dos casos mais curiosos que me aconteceram.
Tudo começou com conversas em que de modo nenhum se adivinharia que algo poderia vir a acontecer.
Foi sendo criada uma amizade.
Ela, professora primária tinha acabado de sair de um divórcio meio complicado e estava a ter uma vida que se poderia chamar de devassa sendo duro nas palavras.
Por vezes a senti no fundo do poço e não sei se só por minha iniciativa acabou sempre por sair dele.
Também conversávamos de tudo e mais alguma coisa onde chagámos à conclusão que ela buscava o prazer e que se preocupava imenso com o prazer do parceiro, mas o dela acabava por ser pouco ou nenhum.
Passado algum tempo e depois de muitas perguntas e respostas e de garantias mutuas que a nossa amizade não seria alterada decidimos dar mais um passo e envolvermo-nos sexualmente.
Tenho a dizer que foi extremamente bom para os dois.
Da minha parte aprendi novas formas de ter e de dar prazer.
Da parte dela aprendeu a ter o seu próprio prazer sem se preocupar apenas com o prazer do parceiro.
Passou a sentir-se bem mais realizada e ao fim de algum tempo encontrou um companheiro com quem ainda está.
Ainda conversamos e vamos almoçar de quando em vez mas tudo o resto terminou embora por vezes seja lembrado como um momento importante das nossas vidas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

3. BPDELAPIA

Este foi um caso que nunca entendi completamente e que ainda não o entendo, ou melhor, terei uma teoria mas não sei se está certa.
De novo uma mulher casada com um não bom casamento.
Um conhecimento que aparece via net nem sei por qual via que rapidamente passou aos sms.
Entre sms e conversas via msn combinamos um encontro para o qual eu fui sem nenhuma ideia pré concebida mas que acabou numa sessão de sexo na própria casa dela.
Foi uma relação que durou bastante em que não era apenas o sexo o motor do estar mas sim o conversar o algumas coisas partilhar incluindo o sorrir.
Por outro lado sendo ela um pouco mais nova que eu fizemos algumas loucuras como praticar sexo em sítios que eu nunca imaginaria fazer mas que me fez sentir adolescente outra vez.
Passado um tempo ela desapareceu completamente nem telefone nem mail nem nada.
Uns anos depois voltamos a contactar, disse-me que desapareceu pois achava que alguém lhe teria mandado mau olhado por ela andar comigo.
Agora ainda conversamos mas ela recusa-se a eventualmente encontrar-se comigo porque diz ela que é capaz de não resistir.
Mas também não deixa de conversar esporadicamente.
Ou seja mantém o contacto mas apenas á distancia.
É isso que eu não entendo pois denoto uma dualidade ou seja quer e não quer por isso mantém o contacto mas não quer concretizar.
Talvez o tempo me ajude a entender.
Mas também não sei se a voltarei a ver e pensando bem se calhar é uma postura assim que mais me poderá convir.

domingo, 19 de setembro de 2010

2. NCUXF

Esta foi uma das mais complexas mulheres que eu conheci.
Ainda nova comparada comigo deveríamos ter na altura uma diferença de idade de cerca de 20 anos.
Licenciada em algo ligado á informática andava a saltar de emprego em emprego temporário.
Ainda cheguei a ver o curriculum dela e ainda o enviei para alguns sítios que conhecia mas acabou por não dar em nada.
Muito tímida e insegura, como exemplo no primeiro encontro que combinamos ela passou por mim viu-me sem se dar a conhecer (não tinha foto nenhuma dela) e desapareceu, por acaso reconheci-a mas não tive coragem de nesse dia a abordar pois se não fosse mesmo ela seria uma “bela” bronca, só tive a certeza que era ela uns tempos depois quando nos encontramos mesmo.
Sempre me afirmou que era divorciada mas num dia por acaso vi o BI dela que dizia solteira e ao questioná-la deu uma desculpa meio esfarrapada.
Completamente inexperiente em termos de sexo sentia que tinha vontade de o fazer mas ao mesmo tempo um enorme receio de o fazer também.
Uma vida mais controlada pelos pais do que se fosse casada e tivesse um marido controlador, vivia, pelo que dizia em apartamento próprio mas no mesmo prédio dos pais, o que implicaria um eu nunca a poder lá visitar.
Quando falava ao telefone com a mãe fazia vozinha de criança mimada e mesmo as palavras utilizadas assim o indiciavam.
Logicamente que seria algo que não poderia ter futuro pois existiam muitas diferenças no modo de estar e de pensar.
Acabou naturalmente ao fim de um curto tempo mas teve da parte dela umas tentativas de recomeço alegando que já seria mais experiente e que tal mo queria demonstrar, mas por muitas e diversas razões foi algo que não alimentei e que caiu por si.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1. TKPSSOUPJ

Foi o meu primeiro conhecimento e logicamente também o primeiro conhecimento da net.
Foi também quem me ensinou a trabalhar e a instalar o MSN.
Sabia eu lá o que era isso, já saber entrar e minimamente orientar-me num chat já era muito.
Mas a conversa foi decorrendo e o conhecimento aumentando casada como eu e curiosamente brasileira, não de acordo com o estereotipo, pois funcionária de uma universidade privada na qual o marido era professor.
Logicamente que o casamento dela estaria num estado semelhante ao meu o que ajudou bastante a aproximação.
Começamos com um encontro inócuo em que se falou em que nos olhamos em que nos rimos e em que até houve um beijo.
Mas nas conversas posteriores começou a sentir-se a vontade de mais por parte dos dois, que teria que ser concretizada e que finalmente foi.
Curiosamente era alguém que não desejava apenas sexo mas também uma vivencia para lá do sexo um estar um rir um conversar, mas só e apenas nos tempos em que ela dispunha.
Curiosamente tinha um modo de estar que não tem nada a ver com o estereotipo que se tem das brasileiras pois era digamos tímida e recatada.
Mas se eu tinha pouca disponibilidade ela ainda tinha menos.
E ao fim de algum tempo acabou.
O contacto manteve-se por alguns anos mesmo esporádico tendo havido ainda uma reaproximação ao fim de algum tempo.
Mas era algo condenado a acabar pois das duas partes não havia a entrega necessária mas apenas a necessidade de ser suprida uma necessidade física e mental que nem sequer era muito forte.

Mulheres que por mim passaram

Este é um título que pode levar a diversas interpretações mas eu passo a explicar.

Quando cheguei à conclusão que o meu casamento já não era propriamente um casamento mas sim um acomodado comecei por procurar por fora o que não tinha em casa, vim a descobrir uns tempos mais tarde que não foi a melhor opção mas não me arrependo, na altura achei que era o que estava correcto e assim o fiz.

Utilizando o mecanismo potenciador de encontros que é a net comecei na procura do que desejava naquela altura, tenho que admitir que era mesmo um bimbo no modo de abordar de falar e de me comportar.

Mas mesmo assim fui obtendo resultados uns melhores outros piores mas que para todos os efeitos serviram para chegar aonde eu queria na altura.

Aos poucos irei colocar umas palavras sobre todas as mulheres com quem tive algo mais que trocas de palavras, a ordem não será exactamente cronológica mas sim e apenas ao sabor da memória e da inspiração à excepção da primeira que será referenciada como tal.

Estas palavras vão ser um misto de memórias e análise mais o que na memória ficou, não obedecendo a nenhum critério rígido.

Estive também a pensar como as deveria de designar, pois logicamente que nunca iria colocar o verdadeiro nome delas.

Assim inventei um código criptográfico que não é de substituição mas sim dinâmico em que as letras não terão sempre o mesmo significado quando substituídas, se eventualmente alguém o descobrir dou os meus parabéns.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ínicio

Este é o primeiro de muitos posts que penso fazer.
Vai ser um espaço em que vou ser verdadeiramente eu sem me preocupar com o que possam ou não pensar de mim.
Vai ser o meu meio de limpar os esqueletos do armário e tambem de dizer aqui coisas que nunca contei a ninguem.
Uma libertação sem me preocupar com o que possa ser dito e um modo de sentir que divulgo finalmente o meu verdadeiro eu.
Vou começar com uma publicação regular de algo que escrevi no mês de Julho que será explicado no próximo post.
Irei intercalando com tudo o que me apetecer escrever.
Sobre seja lá o que for.
Vai ser um blogue sem barreiras nem tabus tanto para mim como para quem possa comentar.
Completamente aberto.
E só me preocuparei em eu gostar.
Se mais alguém gostar ficarei satisfeito.