sexta-feira, 8 de outubro de 2010

15. BPJIQC

Este foi o caso que mais me marcou pela negativa embora só tenha tido uma verdadeira consciência do facto depois de ter acabado.
Ao princípio nada indicaria que tal pudesse vir a acontecer.
Também a conheci no chat já referido da operadora de telemóveis.
Divorciada, quadro superior de uma multinacional ao princípio denotava alguma instabilidade emocional quando deixava cair a capa de mulher fria calculista e forte.
Curiosamente avisaram-me antes de algo ter acontecido com ela que ela gostava de usar os homens a seu belo prazer tendo-me mesmo sido enviada uma conversa que ela teve com uma outra mulher em que o afirmava mas na altura não liguei.
Foi ela que tomou a iniciativa da relação numa altura em que eu não o esperava, mas desde a “comunicação” até à concretização ainda mediaram uns dois meses.
Para ser sincero estava mesmo motivado para esta relação e ao mesmo tempo entreguei-me com toda a disponibilidade que tinha e mesmo com alguma que não poderia ter tido.
Tudo foi decorrendo de um modo agradável embora só viesse a notar mais tarde que só acontecia fosse o que fosse quando ela queria e não quando eu quisesse.
Mas graças a ela conheci um óptimo hotel em Lisboa que ela nunca me deixou pagar pois dizia que colocava nas despesas de representação dela, tivemos um óptimo fim de semana na Quinta das Lágrimas em Coimbra, estive diversas vezes em casa dela.
Estava mesmo “apanhado” mas ao mesmo tempo sentia uma certa distancia em algumas alturas.
Ela só admitia demonstrações de carinho se estivéssemos completamente sozinhos o que na altura não liguei muito mas que começaram a fazer sentido depois.
Também embora dissesse que sexualmente seria uma mestra na pratica deixava um bocado a desejar pois no fundo só se preocupava mesmo com o prazer dela, mas sempre a afirmar “eu sou uma boa rapariga não sou…”
Ao ter acabado tenho a certeza que fui usado para suprir uma falta que ela poderia ter tido e vim a saber por conhecimentos em comum que depois de mim foram mais alguns usados.
Mas foram usados de uma outra forma que eu não fui, chegaram a ir viver com ela e depois de lá estarem um ou dois meses eram positivamente descartados e postos na rua.
Como eu nunca me predispus a ir viver com ela arranjou uma desculpa esfarrapada para acabar comigo e só depois entendi o atirar em cara de certas coisas.
Ela disse-me quando acabou comigo que teria sido muito bom para mim pois ela é que pagava tudo e que eu de tal me aproveitava, mas eu sempre tentei pagar, agora entendo que estava a ser digamos comprado mas que não correspondi ao que ela esperava.
Uma fase em que me entreguei mas que ao mesmo tempo fui bem usado.
Aprendi bastante.
Soube umas coisas dela no após mas não quero mesmo mais nada saber dela que continue na sua vida e que não me apareça mais á frente.

2 comentários:

Lalisca disse...

Gostei da partilha :)

beijos

Mega disse...

A partilha deve ser feita quando queremos deixar de ter esqueletos no armário e nada melhor que esta via para ser feita